Diferentes alertas foram dados para diversos concelhos do Minho esta quinta-feira. O distrito de Braga está em alerta vermelho por causa do calor, alguns municípios do Alto Minho estão em risco máximo de incêndio, toda a região está com risco muito elevado de exposição aos raios ultravioleta, e há a possibilidade de fraca qualidade do ar.
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Segundo as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o “período excecional de calor” prolonga-se até domingo, com a temperatura máxima do ar, “em grande parte do território do continente”, a registar valores da ordem dos 40ºC, com exceção da costa algarvia, que terá máximas ligeiramente mais baixas, entre 30ºC e 35ºC.
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Até pelo menos sábado, Braga e outros 10 distritos vão estar sob aviso vermelho, o mais grave numa escala de quatro. Todos os restantes distritos estão sob aviso laranja, o segundo mais grave.
O IPMA também alerta diversos concelhos do Alto Minho para o risco de incêndio, alguns com risco muito elevado, outros com risco elevado.
A onda de calor que atinge o país durante os próximos dias, com o dia de hoje a ser o dia mais quente, fará com que se possam registar nalguns locais “máximos históricos” de temperatura.
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O IPMA também alerta o risco muito elevado de exposição à radiação ultravioleta (UV). O instituto recomenda o uso de óculos de sol com filtro UV, chapéu, ‘t-shirt’, guarda-sol e protetor solar, além de desaconselhar a exposição das crianças ao sol.
A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) alertou para a possibilidade de fraca qualidade do ar em Portugal continental durante o período de onda de calor, devido às concentrações de ozono e às partículas esperadas vindas do Norte de África.
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Segundo a APA, as condições meteorológicas, com temperaturas muito elevadas hoje e nos próximos dias, com o aumento da concentração do ozono troposférico, sobretudo no litoral do país, e a previsão de poeiras no ar, “conduzem a uma potencial situação de fraca qualidade do ar generalizada para todo o território continental até ao final [do dia] de domingo”.
“Estes poluentes têm efeitos na saúde humana, principalmente na população mais sensível, crianças e idosos, cujos cuidados de saúde devem ser redobrados durante a ocorrência destas situações”, sublinha a APA, recordando as recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS), que aconselha a população a tomar medidas de proteção, como manter-se em ambientes frescos, procurar manter frescas as habitações e beber muita água, evitando o álcool.