Comprar casa em Braga custa 1.794 euros por metro quadrado

Foto: Pedro Luís Silva / O MINHO / Arquivo

O preço das casas em Braga aumentou 1,8% no primeiro trimestre de 2024, com o metro quadrado a custar em média 1.794 euros, segundo o índice do portal Idealista hoje revelado.

Segundo o Idealista, os preços das casas em Portugal subiram 1,9% no primeiro trimestre do ano face ao trimestre anterior. Comprar casa tinha um custo de 2.610 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de março deste ano, tendo em conta o valor mediano.

As casas ficaram mais caras em 13 capitais de distrito, entre janeiro e março, com Vila Real a liderar as subidas (8,7%). Os preços das casas subiram em Lisboa (2,4%) e no Porto (2,7%) neste período. Já em relação à variação anual os preços das casas em Portugal subiram 6,4%.

Capitais de distrito

No primeiro trimestre, os preços das casas subiram em 13 capitais de distrito: Vila Real (8,7%), Castelo Branco (3,8%), Évora (3,8%), Viseu (3,6%), Leiria (2,9%), Porto (2,7%), Lisboa (2,4%), Coimbra (2,3%), Funchal (2,2%), Setúbal (1,8%), Braga (1,8%), Santarém (1,2%) e Faro (1%). Em Bragança (0%), Aveiro (0%) e Viana do Castelo (-0,2%) os preços mantiveram-se estáveis nesse período.

Por outro lado, os preços desceram em Beja (-5,1%), Ponta Delgada (-4,6%), Guarda (-4,2%) e Portalegre (-1,8%).

Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro comprar casa: 5.569 euros por metro quadrado (euros/m2). Porto (3.546 euros/m2) e Funchal (3.260 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Faro (2.926 euros/m2), Aveiro (2.496 euros/m2), Setúbal (2.300 euros/m2), Évora (2.088 euros/m2), Viana do Castelo (1.885 euros/m2), Coimbra (1.867 euros/m2), Braga (1.794 euros/m2), Ponta Delgada (1.788 euros/m2), Leiria (1.455 euros/m2), Viseu (1.453 euros/m2) e Vila Real (1.257 euros/m2).

Já as cidades mais económicas são Guarda (773 euros/m2), Portalegre (800 euros/m2), Castelo Branco (896 euros/m2), Beja (908 euros/m2), Bragança (931 euros/m2) e Santarém (1.199 euros/m2).

Por distritos

Analisando por distritos e ilhas, as maiores subidas de preços tiveram lugar em Vila Real (3,3%), Leiria (3%), Lisboa (2,9%), ilha da Madeira (2,7%), Porto (2,6%), Viseu (2,5%), Faro (2,1%), ilha Terceira (1,8%), Beja (1,6%), Coimbra (1,3%), Braga (1,3%), Aveiro (1,2%), Setúbal (1,1%), ilha do Pico (0,9%), ilha do Faial (0,9%), ilha de Porto Santo (0,9%), Santarém (0,8%), ilha de Santa Maria (0,6%), Bragança (0,6%) e Guarda (0,6%).

Por outro lado, os preços desceram na ilha de São Jorge (-4,1%), Castelo Branco (-4%), Évora (-3,6%) e Viana do Castelo (-1,4%). Já em Portalegre (-0,5%) e ilha de São Miguel (-0,4%) os preços mantiveram-se estáveis. 

O ranking dos distritos mais caros para comprar casa é liderado por Lisboa (4.008 euros/m2), seguido por Faro (3.321 euros/m2), ilha da Madeira (2.965 euros/m2), Porto (2.581 euros/m2), Setúbal (2.472 euros/m2), ilha de Porto Santo (2.273 euros/m2), Aveiro (1.687 euros/m2), ilha de São Miguel (1.629 euros/m2), Leiria (1.604 euros/m2), Braga (1.520 euros/m2), Viana do Castelo (1.437 euros/m2), ilha de Santa Maria (1.413 euros/m2), Coimbra (1.410 euros/m2), ilha do Pico (1.374 euros/m2), ilha do Faial (1.314 euros/m2), Évora (1.273 euros/m2), ilha de São Jorge (1.218 euros/m2), ilha Terceira (1.173 euros/m2) e Santarém (1.135 euros/m2).

Os preços mais económicos encontram-se na Guarda (708 euros/m2), Portalegre (717 euros/m2), Castelo Branco (832 euros/m2), Bragança (877 euros/m2), Vila Real (972 euros/m2) e Beja (1.071 euros/m2).

Metodologia

Para a realização do índice de preços imobiliários do Idealista, são analisados ​​os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.

É incluída ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartados todos os anúncios que se encontram na base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.

 
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