André Almeida, André Amaro e Neno, do Vitória SC, deslocaram-se ao Hospital Senhora da Oliveira (HSOG), em Guimarães, na segunda-feira, para participarem numa ação de sensibilização para a reciclagem.
Sara Cardoso, do Grupo de Coordenação Local de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos do HSOG, adiantou ser relevante a realização deste tipo de iniciativas envolvendo figuras conhecidas do Vitória, pelo impacto que têm na população de Guimarães.
Sara Cardoso lembra que no HSOG são produzidas “toneladas de resíduos”, todos os dias, isto num lugar onde circulam milhares de pessoas. A responsável considerou importante “sensibilizar os profissionais de saúde e os utentes”, mas também a população em geral, para a necessidade de separar os resíduos.
Segundo Adriano Silva, engenheiro responsável pelo ambiente no HSOG, com a pandemia, resíduos que anteriormente eram considerados de nível II “tornaram-se resíduos perigosos”, por terem estado “em contacto com doentes contagiosos”. Por isso, “houve um crescimento de quantitativos anuais em 2020 e 2021”.
Adriano Silva explicou que a condição para uma correta gestão de resíduos “é que a triagem e o acondicionamento sejam feitos no local da sua produção”.
Pandemia fez aumentar os resíduos hospitalares sensíveis
O aumento deveu-se à alteração na gestão dos resíduos provenientes de suspeitos ou infetados com covid-19. Todos os resíduos produzidos em quartos ou serviços com casos suspeitos, ou confirmados passaram a ser classificados como resíduos de risco biológico do Grupo III (à exceção dos resíduos corto-perfurantes e fármacos rejeitados que são classificados como resíduos do Grupo IV).
No Grupo III estão incluídos os resíduos hospitalares perigosos com risco biológico. São resíduos contaminados ou suspeitos de contaminação, suscetíveis de incineração, ou de outro pré-tratamento eficaz, permitindo posterior eliminação como resíduo urbano. Este é o segundo grau de risco mais elevado na classificação dos resíduos.
Neno colabora com o Hospital na divulgação da importância da lavagem das mãos
Esta quarta-feira, 5 de maio, assinala-se o Dia Mundial da Higiene das Mãos, criado pela Organização Mundial da Saúde. O Hospital de Guimarães associa-se à OMS na promoção das boas práticas de higiene das mãos, que agora, mais do que nunca, são essenciais no combate à covid-19, evitando-se a transmissão do vírus. A presença do ex-guarda-redes do Vitória no Hospital foi oportunidade para gravar um vídeo sobre a importância do gesto de lavagem das mãos.
A enfermeira Conceição Silva, realça esta medida “que demora 20 segundos” e serve para proteção pessoal, dos doentes, dos familiares dos profissionais de saúde e da comunidade em geral.
Sara Cardoso afirma que estas medidas “são um legado” do período da pandemia que importa manter.