Artigo de Amílcar Rodrigues
Qual fénix renascida, o cinquentenário festival regressa à vida após duas tentativas falhadas, a primeira em 2011 e a segunda em 2014, de se voltar a afirmar como um dos certames de referência do verão português.
No dia de hoje o grande destaque são os Happy Mondays, colectivo que para o bem e para o mal marcou a história da Factory Records, selo de Manchester que trouxe ao mundo, entre outros, os Joy Division e os New Order. E é a propósito destas duas que também Peter Hook, membro fundador de ambas, se apresenta como outra das referências do dia de hoje, actuando, contudo, um pouco cedo no dia, pois subirá ao palco quando os relógios marcarem oito da noite.
Peter Murphy o carismático líder dos Bauhaus e que depois trilhou uma segura carreira a solo também sobe ao palco já hoje. Acontece às 00h30.
Amanhã, sexta-feira, dia 26, actuam os Linda Martini, uma das principais bandas nacionais da actualidade. Sobem ao palco às 20h. Às 22h35, Ian McCulloch traz os seus Echo and the Bunnymen para por Vilar de Mouros apresentarem mais de 30 anos de canções, num rol na qual “Killing Moon” certamente figurará. A fechar a noite, pelas 21h50, os Orchestral Manoeuvres in the Dark, também conhecidos por OMD quando o nome pomposo é demasiado comprido para ser pronunciado, trazem canções como “Enola Gay”, “Electricity” ou “Souvenir” ao palco principal do Festival Vilar de Mouros.
Samuel Úria, cantautor nacional de créditos mais que firmados terá a missão de dar o início das festividades do último dia do festival, sábado, 27, com o seu “Carga de Ombro”, editado neste 2016, ainda bem fresco na memória de quem se deslocar ao recinto pelas 19h.
Bombino, o Jimi Hendrix do Níger, arrancará os acordes da sua Fender mágica logo de seguida, pelas 20h, e pela noite fora ainda passarão os Waterboys, às 22h45 e os Tindersticks. O conjunto liderado por Stuart Staples editou “The Waiting Room” já no presente ano e mostrou que as suas canções dolentes continuam bem vivas. Têm passado diversas vezes por Portugal, mas não será estranho se para muitos dos presentes for a primeira vez que lhes põem a vista em cima. Actuam às 00h30.
O bilhete diário custa 25€ e o passe geral pode ser adquirido por 50€ nos meios habituais. Para mais informações visitar: http://festivalvilardemouros.pt
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