Começa a ser julgado jovem que vandalizou carros junto à Decathlon e apedrejou tribunal em Braga

Crime
Foto: O MINHO

O Tribunal Judicial de Braga inicia, esta semana, o julgamento de um homem que, em março passado, terá incendiado um carro e vandalizado outros no parque de estacionamento da Decathlon, em Braga. E ainda quebrou nove vidros no Tribunal de Braga e em duas lojas. Daniel C., de 27 anos, acabou o dia 12 de março, a furtar uma residência quando foi detido lá dentro pela PSP de Braga.

A polícia concluiu que é o autor de um incêndio de um carro da empresa de aluguer de veículos Guerin, que estava no parque de estacionamento do espaço comercial Decathlon, e dos vidros partidos no Tribunal e em duas lojas. No mesmo parque de estacionamento, encontravam-se várias outras viaturas também vandalizadas durante a madrugada.

Aparentemente sem motivo para tal, o homem cometeu estes crimes na mesma noite: o primeiro, no estacionamento da superfície comercial – que afetou oito automóveis – e e outro no Tribunal Judicial, que ficou com nove vidros partidos.

No primeiro caso, um dos carros ardeu completamente, enquanto no segundo o suspeito partiu vidros na loja da imobiliária ERA, também na Praça da Justiça e na Funerária Santo Adrião.

Ataque ao estacionamento

Eram 05:00 da madrugada quando uma equipa dos Bombeiros Sapadores regressava do combate a um incêndio numa fábrica em Ferreiros e viu um carro a arder no estacionamento na Avenida Dom Eurico Dias Nogueira, perto do novo estádio municipal.

Combateu as chamas e contactou a PSP e a Polícia Judiciária que ali recolheu vestígios. Os veículos ficaram com vidros e retrovisores partidos e portas estroncadas. Quatro deles pertencem à empresa de aluguer Guerin, sendo os restantes de moradores. O local é vigiado por câmaras de vídeo da empresa. O supermercado ficou fechado e com o acesso cortado.

Ataque ao tribunal

Horas depois, cerca das 21:00, nove vidros foram vandalizados no edifício do Tribunal. Alguém atirou um calhau de grandes dimensões contra as duas portas de entrada. O paralelo ficou no hall de entrada, onde uma equipa de investigação da PSP recolheu indícios e fotografou.

O atacante fez, de seguida, o mesmo a oito vidros de portas e janelas da segunda entrada, a que é usada por funcionários judiciais e pela própria polícia.

Perto do Tribunal, o mesmo sucedeu ao vidro da loja da imobiliária ERA e à funerária Santo Adrião, sita algumas centenas de metros acima, no Largo do Espadanido. Neste caso, o dono estava nas instalações, no escritório, tendo sido um vizinho a alertá-lo.

Acabou detido pela PSP enquanto assaltava uma residência na cidade, tudo na mesma noite.

 
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