A coligação “Juntos por Braga” venceu as eleições para a Câmara com 42.86% dos votos, elegendo seis mandatos, menos um que em 2017, mas segurando a maioria absoluta.
Em segundo lugar ficou o PS, com 30,69% dos votos, elegendo quatro vereadores, mais um que em 2017. A terceira força mais votada para a Câmara foi a CDU, com 6,73% mantendo assim o vereador que já tinha elegido há quatro anos.
Em quarto ficou o Chega, com 4,68%, seguindo-se o BE (4,20%), IL (2,93%), PAN (2,74%) e Livre (0,61%).
A coligação não consegue a maioria na assembleia municipal, elegendo 16 deputados, contra 13 do PS, três do PCP, dois do Chega, dois do BE, um do PAN e um da IL.
No que diz respeito a presidentes de Junta – que também vão integrar a AM – a coligação elegeu 18 (menos dois que em 2017), o PS 12 (mais dois), grupos independentes 6 (igual), e CDU 1 (igual).
Com este cenário, a coligação fica representada na AM por 34 elementos, o PS, 25, grupos independentes 6, PCP 4, BE 2, Chega 2, PAN 1 e IL 1.
Nos últimos quatro anos a coligação esteve representada na AM por 40 elementos, entre deputados e presidentes de Junta, enquanto todos os outros partidos e independentes totalizavam 35. Agora, passa a Coligação a ficar com 34 elementos e os restantes partidos com 41.
Em 2017, a coligação tinha conquistado 20 dos lugares da Assembleia, contra 12 do PS, quatro da CDU e dois do BE.
Existem assim três novas forças partidárias que se farão ouvir a nível municipal: Chega, IL e PAN.
Ricardo Rio minimiza perda de vereador
Ricardo Rio, afirmou hoje que a vitória de domingo traduz “um reconhecimento muito alargado” do trabalho realizado pela coligação que lidera há dois mandatos e minimizou a perda de um vereador.
Em declarações à Lusa, Ricardo Rio, eleito pela coligação PSD/CDS-PP/PPM/Aliança, afirmou mesmo que a perda de um lugar na vereação “não é nada de muito surpreendente”, face ao “cenário muito diferente” destas autárquicas, com o aparecimento de outras candidaturas à direita, como o Chega e a Iniciativa Liberal.
“Em 2017, tínhamos ganhado o sétimo vereador por uma curta margem, agora perdêmo-lo também por uma margem relativamente curta. Nós não governamos para as eleições, porque se o fizéssemos talvez pudéssemos ter tido ainda melhor resultado”, referiu.
Mesmo assim, Rio destacou a terceira maioria absoluta conseguida pela coligação Juntos por Braga, que permitirá prosseguir com projetos “emblemáticos”, como a transformação da antiga escola Francisco Sanches em centro cultural, o parque das Sete Fontes, a requalificação do antigo cinema S. Geraldo e a resolução do problema do nó de Infias.
Hugo Pires diz que o PS “subiu em quase todas as freguesias”
Também em declarações à Lusa, o cabeça de lista do PS à Câmara de Braga, Hugo Pires, reconheceu que o objetivo era ganhar, mas sublinhou que o partido, mesmo perdendo as eleições, conseguiu eleger mais um vereador do que em 2017, “subiu em quase todas as freguesias do concelho” e ganhou mais juntas.
“No cômputo geral, o PS subiu alguns milhares de votos e a coligação perdeu muitos milhares de votos. O futuro começa aqui”, referiu.
Adiantando que vai assumir o lugar de vereador da oposição, Hugo Pires sublinhou que o PS “continuará a construir uma alternativa” e a “melhorar o seu projeto”, para no futuro poder merecer a confiança da maioria dos bracarenses.
A coligação liderada por Ricardo Rio conseguiu seis mandatos (42,86% dos votos) e o PS quatro (30,69% dos votos).
O outro lugar na vereação será ocupado por Bárbara Barros, da CDU, que conquistou 6,73% dos votos.
O Chega ficou em quarto (4,68%) e o Bloco de Esquerda em quinto (4,2%), seguindo-se a Iniciativa Liberal (2,93%), o PAN (2.74%) e o Livre (0,61%).