A Coligação Juntos Por Braga reagiu esta quarta-feira à noite “com admiração e espanto” ao comunicado do PS sobre a sede da coligação na Praça da República.
À tarde, os socialistas alertaram para o perigo de derrocada da sede da candidatura liderada por Ricardo Rio. À noite, com ironia, a coligação alertou “para o risco de derrocada do… PS”, refutando a informação veiculada: “só por ignorância ou má fé, não conta a história toda”, lamenta.
“A nossa primeira perplexidade foi pensar que a anterior gestão municipal pudesse ter deixado um edifício em risco de ruína pelo menos durante dois anos, o que seria muito grave”, atira, contando que, “no entanto, tal não sucedeu, pois no seguimento da vistoria realizada em 30/11/2011, que excluiu desde logo quaisquer problemas de utilização ao nível do rés do chão (onde funciona a sede de coligação), tendo sido detetada uma fenda vertical no edifício”.
“Seguidamente foi notificado o proprietário para corrigir essa anomalia, o que de facto sucedeu e após realização de uma intervenção, foi realizada nova vistoria pelos técnicos municipais em 18/05/2012 no âmbito da qual se constatou a reparação e consolidação da fenda, circunstância que, segundo o que os peritos afirmaram, contribuiu para o reforço das ligações entre os pavimentos e fachada principal, tendo sido reiterado de forma expressa que “os estabelecimentos comerciais existentes no rés do chão deste edifício reúnem as condições mínimas de utilização, tendo sido subscrita pelo então Vereador responsável pelo Pelouro, Hugo Pires”, acrescenta.
Para a coligação PSD/CDS/PPM “é caso para dizer que o PS estudou mal a lição, manifesta-se impreparado relativamente aos temas que aborda e que nem sequer teve tempo, ou não quis, falar com o seu correligionário Hugo Pires, que os poderia ter elucidado acerca desta situação”.
“É uma manifesta falta de sentido de responsabilidade criar uma situação de alarme público infundada e que só demonstra a impreparação deste PS para gerir os destinos da terceira maior cidade do país”, continua.
“Esperamos que pelo menos agora tomem consciência da gravidade da sua atuação e se retratem publicamente”, conclui.