O Colégio Luso Internacional de Braga (CLIB) vai acolher, na próxima semana, duas famílias Sírias, através do protocolo com a Plataforma de Apoio aos Refugiados. Os processos migratórios que estão agora a ser efetivados foram abertos em 2018.
“Ainda estão a dar saída a famílias cujos processos abriram há dois ou três anos”, afirma Helena Vaz, diretora do Colégio Luso Internacional de Braga (CLIB) a O MINHO, sobre os migrantes que estão chegar a Portugal através da Plataforma de Apoio ao Refugiado (PAR).
Na próxima semana, através do protocolo celebrado entre instituições, o CLIB irá receber em Braga duas famílias Sírias, elevando para 12 o número de famílias já acolhidas desde 2016.
“Ainda não há plano governamental ou protocolos, para acolher cidadãos comuns do Afeganistão, apenas foram retirados do país grupos específicos, como tradutores, mas estamos disponíveis para o que for necessário”, acrescenta Helena Vaz, quanto à disponibilidade da instituição para acolher no Minho refugiados Afegãos.
Através do Mecanismo Europeu de Reinstalação e em articulação com o ACNUR (Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), Portugal acolheu, até finais de 2019, 551 pessoas com necessidade de proteção internacional, que se encontravam em países como a Turquia, o Líbano, a Jordânia, o Egito, a Nigéria, o Chade ou a Líbia.
Através dos programas de recolocação – programas europeus para a recolocação de migrantes que se encontram na Grécia ou em Itália e são colocados noutro Estado-Membro – Portugal recebeu, até março de 2018, de Itália, 340 pessoas e da Grécia 1.192 pessoas.
A PAR foi responsável pelo acolhimento de 163 famílias, que correspondem a 378 adultos e 381 crianças.