O presidente do Clube Automóvel do Minho (CAM), Mário Rogério Peixoto, lamentou que aquele clube “esteja impedido” de realizar provas no Circuito de Braga, em Palmeira, durante todo este ano de 2018, “goradas que foram as duras negociações de meses a fio”.
Mário Rogério Peixoto, antigo piloto, falando à margem da apresentação das provas do CAM para 2018, disse “existir um contrato de comodato entre o CAM e o KIB, mas a nova administração desta empresa, de que faz parte o senhor Rui Lages, que se diz e é sócio do CAM, afirmou que o CAM não seria bem-vindo se continuasse a utilizar as suas instalações para as provas”, recordando a propósito um vídeo no YouTube sobre os factos.
O antigo piloto bracarense Rui Lages foi esta semana referenciado por membros do Clube Automóvel do Minho (CAM) de intitular-se “ser o dono disto tudo”, sobre a proibição do CAM utilizar o complexo do Kartódromo Internacional de Braga (KIB), situação inédita no clube que este ano faz meio século e terá de realizar todas as suas provas fora de Braga.
“São um total de dez provas que se iriam realizar, como sempre, em Braga, englobadas na iniciativa Braga Cidade Europeia do Desporto, com prejuízos evidentes e altamente penalizantes para a cidade e a hotelaria e restauração”, salientou Mário Rogério Peixoto.
Segundo Mário Rogério Peixoto, “se é verdade que a parte do kartódromo e das estruturas envolventes pertencem ao KIB, mas já a pista das provas de velocidade é um direito de superfície concedido pela Câmara de Braga ao KIB, mas com a obrigação de fazerem-se lá provas e de fazer formação, como exigiu a autarquia, o que agora não está a acontecer”.
“Desde que a nova administração do KIB tomou posse, a 18 de dezembro de 2017, tem havido uma imensa má-fé contra o Clube Automóvel do Minho, o que ficou demonstrado nas negociações onde tentamos chegar a acordo para realizar as provas de 2018 naquelas instalações”, as do Kartódromo Internacional de Braga, em Palmeira, arredores da cidade.