Alto Minho
Clima de tensão nos Bombeiros de Melgaço devido a cortes salariais “ilegais”
Em causa alegadas faltas na limpeza das viaturas
Um grupo de operacionais dos Bombeiros de Melgaço está revoltado com cortes salariais “ilegais” de que foram alvo nos últimos meses.
Segundo A Voz de Melgaço, que avança a notícia, a direção da corporação calculou e suspendeu uma verba do salário devido a alegadas faltas na limpeza das viaturas de serviço.
Fonte dos bombeiros adianta àquele jornal que os profissionais afetados pelos cortes recorreram para a Autoridade para as condições do Trabalho (ACT), que obrigou a corporação a repô-los.
A ACT confirmou haver “ilegalidade da redução salarial”, tendo emitido a parcela retida enquanto donativo dos profissionais à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Melgaço, sem autorização ou conhecimento dos próprios.
Por indicação daquele organismo, em agosto, a direção repôs os valores retidos aos bombeiros, referentes aos meses de abril e maio, e iniciou um “processo de averiguação às faltas”, nomeadamente no que à limpeza das viaturas diz respeito.
No entanto, fonte dos bombeiros diz que há outras irregularidades, designadamente nos pagamentos das equipas do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR).
Por estes motivos, alega a mesma fonte àquele jornal, os profissionais estão desmotivados e há mesmo quem equacione abandonar a corporação.
O presidente da direção, Luís de Matos, assegurou a A Voz de Melgaço que estão “regularizados” todos os pagamentos relativos às ECIN (equipas de combate a incêndios) e que o único assunto em curso se prende com o “inquérito às faltas” na limpeza de viaturas. Este processo compreende agora sete dos doze elementos que estariam em incumprimento e que, entretanto, estarão a “dar cumprimento às obrigações”.
A mesma fonte dos bombeiros descontentes acrescenta àquele jornal que, em média, “são recusados em média quatro a cinco serviços por dia” devido ao “desinvestimento” no transporte de doentes não urgentes. E os bombeiros estão também indignados com a retirada de três euros nas ajudas de custo de alimentação aos elementos que saem em serviço e ficam condicionados a fazer refeição fora do quartel.
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