A mulher que ontem agrediu quatro funcionárias do Pingo Doce, na Avenida da Liberdade, em Braga, tem 24 anos e foi detida pela PSP.
Em comunicado, a polícia adianta que também deteve um homem, de 45, por desobediência, uma vez que “nunca acatou as ordens” dos agentes.
“Ontem, os polícias deslocaram-se à Avenida da Liberdade, nesta cidade de Braga, em virtude de ter tido conhecimento através de uma chamada telefónica, que uma cidadã havia agredido quatro funcionárias de um estabelecimento comercial. No local, constataram a veracidade dos factos descritos, tendo a mesma sido detida, uma cidadã com 24 anos”, refere o comunicado enviado a O MINHO.
E acrescenta: “No decorrer desta intervenção policial, foi ainda detido um cidadão com 45 anos, por o mesmo se ter envolvido numa desordem e, aquando abordagem dos polícias, o mesmo nunca acatou as ordens mantendo sempre uma atitude de desobediência”.
Como O MINHO noticiou em primeira mão, quatro pessoas ficaram feridas durante um episódio de agressões ocorrido ao início da tarde de domingo, no Pingo Doce do centro comercial Granjinhos, na Avenida da Liberdade, em Braga.
Ao que apurou o nosso jornal, terá sido uma cliente do espaço que utilizou um objeto para agredir quatro funcionárias do Pingo Doce.
O alerta foi dado via 112 (CODU), por volta das 14:30, disseram fontes da PSP e da Proteção Civil.
No local também estiveram os Bombeiros Sapadores de Braga, segundo apurou O MINHO junto do comando sub-regional do Cávado e do próprio comandante da corporação.
Os Bombeiros Voluntários também estiveram na ocorrência e transportaram duas funcionárias do Pingo Doce para o Hospital de Braga, com várias escoriações.
Uma das funcionárias ficou com os óculos partidos.
Todas as quatro vítimas foram consideradas “feridos ligeiros”, e apresentavam várias escoriações.
Informações não oficiais, recolhidas por O MINHO junto de testemunhas, indicam que a cliente exaltada foi retida por populares até à chegada da PSP, que ainda se encontra no Pingo Doce.
Desconhecem-se os motivos que levaram às agressões, mas as mesmas testemunhas indicaram que a confusão se terá originado durante o pagamento por “faltarem alguns cêntimos”.
*Com Fernando André Silva e Joaquim Gomes