O CITEVE-Centro de Investigação do Têxtil e Vestuário, de Famalicão, já está habilitado a certificar máscaras a nível comunitário, um processo que se iniciou em junho com a aprovação pelo European Commitee for Standardization (Comité Europeu para a Estandardização) do guia com os requisitos de fabrico para o espaço europeu. A versão portuguesa do guia europeu passou depois pelo IPQ – Instituto Português da Qualidade, que estabeleceu as normas e respetivos requisitos de certificação, um longo processo de normalização que está agora concluído, com o CITEVE acreditado como entidade certificadora.
A novidade, que o CITEVE agora anunciou, em comunicado na sua página oficial e publicado no jornal T, significa que “as certificações emitidas pelo Centro de Investigação nacional passam a ser suficientes para o mercado europeu”. Os fabricantes devem, contudo, verificar se o mercado de destino impõe alguma restrição ao texto do documento Europeu, mas nestes casos, o CITEVE dará todo o apoio às empresas para qualificar máscaras para cada mercado, como especifica na nota em que dá a conhecer todos os trâmites do processo que levou até à unificação as normas para o mercado europeu.
“Estão já em vigor as novas regras para a certificação de máscaras de uso social, também designadas máscaras comunitárias na sequência da publicação da CWA 17553:2020. O CITEVE Certificação é a primeira entidade habilitada pelo IPAC – Instituto Português de Acreditação para iniciar processos de certificação de máscaras sociais, acrescenta o organismo.