Ciclista encontrado morto em Braga foi vítima de despiste

Em Merelim São Paio
GNR: Foto: O MINHO / Arquivo

A Guarda Nacional Republicana (GNR) registou 386 acidentes nas estradas portuguesas, entre quinta e sexta-feira, dos quais resultaram dois mortos e 12 feridos graves, anunciou aquela força num comunicado sobre a Operação Páscoa 2022.

Sobre os acidentes que envolveram vítimas mortais, a GNR informa que na quinta-feira morreu, em Braga, um homem de 57 anos, na sequência de um despiste de velocípede.

Ao que apurou O MINHO junto de fonte da GNR a nível distrital, o acidente mortal ocorreu na freguesia de Merelim São Pedro, no concelho de Braga, com o homem a ser encontrado já sem vida na estrada.

Por entre as forças de emergência pairou a dúvida sobre se a morte teria resultado de um despiste ou de um ataque fulminante quando conduzia a bicicleta, mas as perícias revelaram que se deveu ao despiste, disse a GNR ao nosso jornal.

Já na sexta-feira, após um despiste de motociclo, morreu em Vila Real um homem também de 57 anos.

No comunicado, que contém dados provisórios sobre a Operação Páscoa 2022, a GNR conta que foram fiscalizados já 9.788 condutores, dos quais 110 conduziam com excesso de álcool.

Dessa mais de uma centena de condutores identificados, 66 foram detidos por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 gramas por litro (g/l).

“Foram ainda detidas 56 pessoas por conduzirem sem habilitação legal”, descreve a GNR.

Nos dois dias em análise neste balanço provisório, os militares da GNR passaram 2.234 contraordenações, destacando-se 1.400 por excesso de velocidade.

Somam-se 188 por falta de inspeção periódica obrigatória, 47 por anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização, 70 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução, 130 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças e 68 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.

No texto enviado às redações, esta polícia militar aproveita para apelar aos condutores para que tenham “uma condução atenta, cautelosa e defensiva para que o período festivo seja passado em segurança”.

“A GNR terá especial preocupação com os comportamentos de risco dos condutores, sobretudo os que ponham em causa a sua segurança e a de terceiros”, conclui.

 
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