Chega diz que Misericórdia de Braga é exemplo que “é possível fazer mais com menos”

Filipe Aguiar reclama apoios para instituição
Chega diz que misericórdia de braga é exemplo que "é possível fazer mais com menos"
Foto: Chega – Braga

O candidato à Câmara de Braga pelo partido Chega, Filipe Aguiar, apelou hoje à cooperação entre Estado, autarquia e Misericórdia para garantir cuidados continuados à população, uma vez que a instituição social é exemplo de como “é possível fazer mais com menos”.

Durante a visita, foi destacado que a instituição não recebe verbas provenientes da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, nem apoios diretos da autarquia bracarense.

“Trata-se de uma entidade financeiramente autónoma, que depende exclusivamente da boa gestão dos seus recursos próprios e de protocolos com o Estado em áreas como os cuidados continuados, lares e creches. Esta independência exige rigor, competência e uma forte ligação à comunidade”, nota o partido.

A candidatura do Chega sublinha que os cuidados continuados são uma “urgência social em Braga, com reflexos diretos na sobrelotação do Hospital de Braga”.

“Atualmente, cerca de 10% das camas hospitalares estão ocupadas por utentes que deveriam estar em unidades especializadas. Essa má afetação implica um custo diário de cerca de 500 euros por doente no hospital, quando em unidades como a da Misericórdia o custo é inferior a 120 euros/dia, mantendo a mesma qualidade de cuidados e dignidade humana”, refere o comunicado enviado às redações.

Por isso, Filipe Aguiar considera que é “urgente que o Estado e o Município atuem com inteligência e cooperação”.

“Instituições como a Misericórdia de Braga demonstram como é possível fazer mais com menos, com humanidade e visão. Precisamos de apoiar quem está no terreno a trabalhar todos os dias por Braga”, destacou Filipe Aguiar.

A visita à Santa Casa da Misericórdia de Braga realizada pelo candidato, acompanhado pela sua comitiva, teve como objetivo “reconhecer o papel histórico e atual desta entidade no apoio social à comunidade bracarense”.

O Chega frisa que, fundada em 1513, a Misericórdia de Braga tem sido um “verdadeiro pilar de solidariedade na cidade, com séculos de dedicação à saúde e ao serviço social”.

Após a nacionalização do Hospital de São Marcos em 1974, a instituição viveu um “longo período afastada do seu espaço histórico, que só foi devolvido em 2012, já em estado avançado de degradação. Desde então, a instituição encetou um notável processo de reabilitação e modernização do seu património, que totaliza cerca de 47.000 m²”.

Hoje, a Misericórdia de Braga é responsável por “projetos de referência na cidade, como o Hospital Lusíadas, áreas de hotelaria, cultura e administração”.

Em breve, contará com uma nova unidade de cuidados continuados com 51 camas, uma “resposta essencial face à carência deste tipo de apoio na região”.

 
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