O primeiro dia da Rampa da Falperra, em Braga, foi caraterizado pelo calor, levando a que Christian Merli e Sébastien Petit fossem “protegidos” com chapéus de sol, eles que são os principais candidatos ao pódio, numa edição da prova em que faltam outros pilotos de grande gabarito, como Simone Faggioli, Andrés Vilariño e Fausto Bormolini, só para falar nos concorrentes que já venceram a prova e haviam sido “adotados” pelo público.
Apesar de ser a edição com menos nomes sonantes e menos candidatos crónicos, desde que foi retomada a Rampa da Falperra, ao longo dos últimos anos, o público não perde o entusiasmo pela prova e compareceu em grande número este sábado, prevendo-se que domingo, último dia das corridas, possa ainda haver mais gente a deslocar-se aos montes sacros, em redor do triângulo turístico-religioso da Falperra, Sameiro e Bom Jesus, tudo indicando serem Merli e Petit a disputar a luta pela vitória final, com vantagem para o primeiro.
Merli acusou a responsabilidade e hoje mesmo raspou os rails, ainda na fase inicial das subidas de treinos, num dia que ficou marcado pelos acidentes aparatosos, desde um Porsche que virou até um carro de drift a bater numa curva, embora o caso de hoje tenha sido o incêndio no Mitsubishi Lancer Evo VII de Christian Schweiger, que poderia ter sido pior, não fosse a pronta intervenção dos comissários de pista da Acominho, já na Curva do Fojo, com o carro em labaredas no motor desde a Curva da Morte, mas mesmo assim ainda passou o concorrente atrás pelo carro incendiado, só depois tendo sido interrompida a prova por meia hora.
Um carro apropriado da AGERE reforçou a limpeza do piso logo realizada já pelos colaboradores do Clube Automóvel do Minho (CAM), o trabalho complementado pelos operacionais da Companhia de Bombeiros Sapadores de Braga, enquanto a Polícia Municipal de Braga assume um apoio cada vez maior aos aspetos de segurança, desde logo a nível preventivo, mas também na escolta dos concorrentes, como sucedeu já na sexta-feira, aquando da deslocação das viaturas desde o Sameiro até à Arcada, enquanto a PSP controla as áreas a seu cargo até à zona dos Castelinhos, ainda antes da Curva da Morte, sendo depois a zona da GNR.