César Mourão na antiga central hidroelétrica de Ponte da Barca: “Podia ser em Chernobyl, mas é no Gerês”

Foi inaugurada em 1922 e era a mais potente central hidroelétrica do país, mas que inicialmente até só fornecia energia para os concelhos de Braga, Porto e Gaia, que eram os mais necessitados em termos de recursos energéticos. Até então, apenas uma central no rio Coura fornecia eletricidade para algumas vilas do Alto Minho.

A Central Hidroelétrica de Paradamonte, em Britelo, Ponte da Barca, já dentro dos limites do Parque Nacional da Peneda-Gerês, continua à espera de recuperação, intenção manifestada, pelo menos, desde 2009, quando a EDP e a Câmara de Ponte da Barca assinaram um protocolo de recuperação do património hidroelétrico antigo naquele concelho que incluía a construção de um museu de eletricidade, situação reforçada em 2016.

Mourão esteve em Ponte da Barca e em Arcos de Valdevez

Esta semana, o conhecido apresentador e humorista César Mourão, que se encontrava no Minho com a família, esteve às portas da antiga central, registou o momento em fotografia, e partilhou-a na sua conta de Instagram, com a legenda: “Podia ser em Chernobyl mas é no Gerês”.

César Mourão atravessou depois a antiga ponte sobre o rio Lima, para o lado do concelho de Arcos de Valdevez, subindo à aldeia do Soajo, onde registou a população local em fotografia, incluindo um residente que viveu 40 anos nos Estados Unidos.

Antiga central continua à espera de solução

Em 2022, e conforme foi noticiado por O MINHO, várias fotografias daquele património viralizaram nas redes sociais, mostrando o estado do que outrora foi um dos maiores empregadores de toda a região e que surgiu numa altura de crise com o carvão por causa da I Guerra Mundial.

FOTO: DR
FOTO: DR
FOTO: DR
FOTO: DR
FOTO: DR
FOTO: DR
FOTO: DR
FOTO: DR
FOTO: DR
FOTO: DR
FOTO: DR
FOTO: DR
FOTO: DR
FOTO: DR
FOTO: DR
FOTO: DR
FOTO: DR
FOTO: DR
FOTO: DR
FOTO: DR
FOTO: DR
FOTO: DR
FOTO: DR
FOTO: DR
FOTO: DR
FOTO: DR
FOTO: DR
FOTO: DR
FOTO: DR
FOTO: DR

De acordo com uma nota da autarquia acerca desta central, é explicado que em “1907 foi concessionado o aproveitamento das águas do rio Lima, as Quedas do Lindoso, utilizado pela empresa espanhola Electro del Lima”.

O empreendimento ficou concluído em 1922 e  alvo de sucessivas ampliações até 1953.

Em 1922 já abastecia os concelhos do Braga, Porto e Gaia, enquanto, por exemplo, logo ali ao lado, em Ponte da Barca e Arcos de Valdevez, a luz só chegou em 1925.

 
Total
0
Partilhas
Artigo Anterior

Morreu o general Luís Araújo, antigo chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas

Próximo Artigo

Sismo registado no continente

Artigos Relacionados
x