São já mais de 120 as empresas com máscaras comunitárias certificadas pelo CITEVE, Centro Tecnológico Têxtil e do Vestuário, entidade certificadora com sede em Vila Nova de Famalicão.
Só na terça-feira foram 12 as empresas que receberam a certificação.
A lista das empresas certificadas, em constante atualização, pode ser consultada no site do CITEVE.
A crise pandémica levou a que muitas empresas do ramo têxtil, com peso significativo no Minho, mas também de outras áreas, apostassem na produção de máscaras comunitárias.
Com o plano de desconfinamento traçado pelo Governo, as máscaras comunitárias passaram a ser obrigatórias em espaços fechados e nos transportes públicos.
A obrigatoriedade do uso da máscara nestas circunstâncias provocou uma grande procura destes equipamentos de proteção à qual as empresas procuram dar resposta.
O CITEVE lançou um selo que “permite aos consumidores e produtores reconhecer máscaras ou matérias-primas que foram testadas e validadas por uma entidade independente, com laboratórios acreditados”.
Segundo a instituição, “a criação deste elemento distintivo surge na sequência da publicação (1) pela Direcção-Geral da Saúde das especificações técnicas para as Máscaras Comunitárias, no quadro do combate à covid-19, estando o CITEVE habilitado a emitir declarações de conformidade, quer deste tipo de máscaras, quer das matérias-primas que poderão ser utilizadas na sua confeção. Assim, às matérias-primas aprovadas, o CITEVE confere um selo distintivo que os seus produtores poderão usar nos seus contactos comerciais, dando assim garantia aos clientes de que foram testadas e apresentaram conformidade com as especificações exigidas para utilização na produção de Máscaras Comunitárias”.
O CITEVE acrescenta que este selo “informa também se se trata de uma máscara de uso único ou se é reutilizável e, neste caso, a indicação do número de vezes que poderá ser lavada sem afetar o seu desempenho, bem como qual o tipo de utilização para que foi aprovada: uso profissional ou uso geral”.