A CDU denunciou a “falta de condições” do espaço de acolhimento temporário da feira semanal de Braga, nomeadamente no que toca às condições à higiene e segurança, exigindo “respostas rápidas”.
Em comunicado, aquela força partidária explica que a feira semanal está a funcionar em local temporário por conta das obras no Parque de Exposições (PEB) e que, “face às reclamações de muitos feirantes, dada a falta de condições que o espaço alternativo para a realização da feira apresenta”, o vereador da CDU, Carlos Almeida, visitou o espaço e exigiu “pronta resposta por parte dos responsáveis”.
Segundo a CDU, “as principais reclamações” da zona em terra “onde mais de cem feirantes ficaram localizados, dado que nada foi feito para adequar o espaço para a realização da feira, retirando dignidade e condições para quem ali tem que estar”.
Além disso, salienta aquela coligação, “a única casa de banho disponível encontra-se no Parque da Ponte, não existe ponto de água nem de eletricidade, o que vai criar dificuldades quando os dias começarem a ficar mais pequenos”, uma vez que a feira semanal irá funcionar ali cerca de oito meses (tempo previsto de depuração da intervenção no PEB).
A CDU realçou a “falta de higiene e segurança no espaço, com as tendas de alimentos colocadas no descampado, no meio do pó, ou o facto de nenhuma ambulância ou carro de bombeiros conseguir entrar na feira em caso de emergência”.
“Não se compreende como, com tanto tempo, não se tenha preparado o local para receber a feira condignamente, atenuando, desde logo, o valor das taxas a serem pagas pelos feirantes pela deslocação em si, e criando condições – à falta de melhor espaço da cidade para a feira funcionar durante o fecho do PEB – para que se possa realizar a feira semanal com o menor transtorno possível”, afirma no texto o vereador da CDU.
“Estamos certos de que a Câmara Municipal tinha condições para garantir que o espaço estaria à altura da realização do evento, tal como aconteceu, por exemplo, com a prova Braga Street Stage no centro da cidade. Todas as reclamações que os feirantes hoje têm podiam ter sido acauteladas”, declara Carlos Almeida.