CDS realiza convenção entre fim de março e início de abril para anunciar candidatos às autárquicas

Foto: Nuno Melo

O presidente do CDS e ministro da Defesa, Nuno Melo, anunciou hoje que entre o fim de março e início de abril o partido vai realizar uma convenção para anunciar os candidatos às eleições autárquicas em 2025.

“E quero anunciar-vos que no final de março, porventura no inicio de abril, dependendo das questões que são logísticas (…), nós realizaremos uma grande convenção e nessa convenção vamos apresentar as estratégias, vamos explicar as apostas e vamos dar a conhecer candidatos e dali até às eleições autárquicas terão todos mobilizados para termos novas e grandes alegrias ao nosso partido”, declarou Nuno Melo, no Palácio de Cristal, no Porto.

Durante o seu discurso de cerca de 30 minutos, no âmbito da celebração do 50.º aniversário do primeiro congresso do CDS, evento que aconteceu no Palácio de Cristal a 25 de janeiro de 1075, o presidente do CDS afirmou que as eleições autárquicas são “muito importantes” para o partido.

“Os nossos 1.500 autarcas foram determinantes no momento mais difícil da história da nossa vida enquanto partido. Nós sabemos que em cada concelho deste país há gente do CDS. Há estruturas do CDS, há autarcas do CDS. Não desmobilizaram, acreditaram. Estiveram do nosso lado e foram eles próprios obreiros do que hoje estamos a viver e é por isso que nós não podemos desvalorizar as eleições autárquicas. O CDS é o quarto maior partido no plano autárquico em Portugal e queremos chegar a terceiro”.

Nuno Melo refere que o CDS parte para as eleições autárquicas com o propósito de “consolidar e crescer”. 

“Nós temos que consolidar a gestão democrática nos municípios que governamos e governamos muito bem e são seis. Nós queremos consolidar a nossa presença onde estamos em coligação (…) consolidar com concelhos que estamos em coligação (…) O Porto é muito importante para o CDS. E queremos também procurar novas oportunidades. Temos de ter a visão de queremos conquistar outras câmaras municipais”, disse.

No final do discurso, Nuno Melo destacou a importância histórica do CDS, mas frisou em simultaneamente a necessidade de projetar o partido para o “desafio do futuro”.

“Passaram-se 50 anos, sofremos cercos políticos, sofremos muito cercos. Não foi só em 1974 e 1975. Mas estamos cá, porque o CDS é importante para Portugal e para a democracia. Quando ouvimos os dignitários estrangeiros a dar-nos importância isso dignifica-nos. (…) Nós no CDS devemos ter orgulho das nossas vitórias e no nosso permanente esforço de resistência. A política é uma maratona, não é uma corrida de 100 metros”.

Nuno Melo lembrou ainda o papel do CDS no atual Governo, referindo que é um partido leal na coligação da Aliança Democrática (AD), mas lembrando que o CDS não é o PSD , nem de dilui no PSD. 

“O CDS tem a sua singularidade. Com o CDS no governo voltou a dignificação das Forças Armadas e da dignificação das Forças de Segurança. Recebemos as Forças Armadas com negligência política, mas volvido um ano (…) Trezentos mil antigos combatentes têm hoje medicamentos comparticipados”.

 
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