O CDS-PP questionou o ministro da Saúde sobre o motivo pelo qual não foi reparado ou substituído o equipamento de TAC do hospital de Viana do Castelo que a administração da unidade garantiu, hoje, estar a funcionar.
Numa pergunta dirigida ao ministério tutelado por Adalberto Campos Fernandes, as deputadas Ilda Araújo Novo e Isabel Galriça Neto referem que “notícias vindas a público referem que o hospital de Santa Luzia, em Viana do Castelo, que integra a Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), está há dez dias sem equipamento de Tomografia Axial Computorizada (TAC)”.
Questionada pela agência Lusa, a administração da ULSAM, garantiu, em comunicado, que o equipamento de TAC “está em funcionamento”, depois de ter estado “inoperacional de 19 a 24 de julho e de 27 a 31 de julho”.
“O tempo de resolução das avarias, com diferente origem, deveu-se à necessidade de substituição de peças”, especificou.
Aquela unidade local de saúde integra os hospitais de Santa Luzia, em Viana do Castelo, e Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima, 13 centros de saúde, uma unidade de saúde pública e duas de convalescença, servindo uma população residente superior a 250 mil pessoas.
No total, a ULSAM emprega mais de 2.500 profissionais, entre eles, 501 médicos e 892 enfermeiros.
Segundo a ULSAM, o TAC “tem três anos”, admitindo que, apesar de ser “relativamente novo, tem utilização intensiva, uma vez que é a única resposta aos pedidos com origem no serviço de urgência, consulta externa e internamento”.
A administração da ULSAM adiantou “estar prevista no plano de investimentos para 2019, a aquisição de um segundo TAC”.
Garantiu ainda que “não tido custos acrescidos com esta avaria, nem com o transporte de doentes”.
“Sempre que necessário e obviamente, com indicação clínica, o transporte de doentes é feito com acompanhamento de médico e enfermeiro. Esta situação ocorreu apenas em dois casos, no período de tempo em que decorreu a avaria, o que configura, uma situação excecional”, especificou.
No requerimento enviado ao ministro da Saúde as deputadas do CDS-PP “questionam também a tutela sobre quais os tempos de espera atuais para a realização destes exames tanto no hospital de Santa Luzia, como no hospital Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima”.
Ilda Araújo Novo e Isabel Galriça Neto querem ainda saber “que encargos está o Serviço Nacional de Saúde (SNS) a ter com a realização destes exames não urgentes no sector privado, pela falta de reparação e/ou substituição do equipamento no hospital de Santa Luzia, e que medidas pretende o ministro tomar, de imediato, para resolver este problema”.