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CDS culpa Governo pela exclusão de Portugal da lista de países seguros do Reino Unido
Covid-19
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O presidente do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, responsabilizou hoje o Governo pela decisão do Reino Unido de excluir Portugal da lista de países considerados seguros em relação à pandemia de covid-19.
Em Braga, o líder centrista disse que o executivo de António Costa “falhou na comunicação” sobre a situação epidemiológica em Portugal, ao permitir uma “narrativa centralista” que fez com que a situação em Lisboa e Vale do Tejo afetasse a imagem de todo o país.
“Creio que o Governo falhou na comunicação sobre a situação epidemiológica em Portugal, porque o país não é Lisboa e o resto é paisagem. Há mais Portugal para além da capital”, referiu.
Sublinhando que a situação está “estabilizada na generalidade do território”, Francisco Rodrigues dos Santos considerou que, por força da má comunicação, “está o justo a pagar pelo pecador”.
“É o caso de Lisboa e Vale do Tejo, que está a influenciar a perceção internacional do nosso país”, referiu.
Para o presidente do CDS, era importante que Portugal, ao nível diplomático, conseguisse “serenar” os seus parceiros estratégicos, designadamente ao nível do turismo.
Propôs mesmo uma campanha que demonstre que “Portugal não é só Lisboa” e que há outras zonas, de baixa densidade populacional, que são seguras para o turista.
“Não vamos tomar o todo por algumas partes onde o processo não está a correr bem”, apelou, sublinhando que são os que cumprem que acabam por pagar a fatura do incumprimento dos outros.
Portugal foi excluído da lista de 59 países e territórios considerados seguros pelo Governo britânico, o que significa que os passageiros provenientes de Portugal terão de cumprir os 14 dias de quarentena impostos pelo executivo de Boris Johnson devido à pandemia de covid-19.
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Portugal nos países com percentagens mais baixas de população alcoolizada
Cada britânico “embebeda-se fortemente” em média 33 vezes por ano

O Reino Unido lidera a tabela com maior taxa de população alcoolizada do mundo, enquanto Portugal, Espanha e Colômbia têm as percentagens mais baixas entre os 25 países considerados no relatório da Global Drugs Survey (GDS) hoje divulgado.
No inquérito, feito a mais de 100.000 pessoas de 25 países de todo o mundo entre novembro e dezembro de 2019, antes da pandemia de covid-19, as regiões britânicas da Escócia e da Inglaterra são apresentadas com taxas de alcoolismo que superam em mais de dobro as bebedeiras “graves” em países como Portugal, Espanha e Itália.
Escoceses e ingleses assumem ter-se embebedado “gravemente” até verem afetadas as suas faculdades físicas e mentais, bem como até “chegar a perder o equilíbrio e uma fala racional”, uma média de 33 vezes por ano, o que representa a taxa mais alta entre os 25 países analisados pela empresa de investigação independente.
A zona sul da Europa conta com os dados mais baixos em relação a bebedeiras “fortes”, liderada por Portugal, Itália e Espanha, com uma média de 14 intoxicações alcoólicas “sérias” por ano.
A investigação da GDS analisou o consumo internacional de álcool e de drogas.
O álcool lidera com 94% de consumidores em 2019, seguido pela canábis (64%) e pelo tabaco (60,8%).
A droga menos consumida internacionalmente foi a heroína que, no entanto, é a que mais obrigou a recorrer a tratamento médico de urgência, com mais de 12% da população mundial a necessitar de assistência médica devido ao consumo.
Embora a droga menos consumida internacionalmente seja a heroína, é, no entanto, a que mais necessita de tratamento médico emergencial, com mais de 12% da população mundial a necessitar de uma intervenção médica em decorrência do seu consumo, segundo o estudo.
No relatório é justificado que a posição do Reino Unido na liderança dos países com maior taxa de população alcoolizada se deve a uma “questão cultural”, explicou Adam Winstock, fundador da GDS, com sede em Londres.
“[Os escoceses e os ingleses] veem o álcool como a única forma de diversão e nunca adotaram uma moderação no que respeita à bebida. Muitas outras culturas consideram o álcool como um acompanhamento no evento social e desaprovam a embriague em público. Mas nós, abraçamos frequentemente a bebida como uma identidade cultural”, acrescentou Winstock no estudo.
Noutra investigação realizada pela mesma organização, mas já em 2020, revela que 48% dos britânicos inquiridos afirmou ter bebido mais desde o início da pandemia de covid-19.
Mais de 5% dos menores de 25 anos britânicos também declararam ter procurado tratamento hospitalar depois de se embriagarem, número significativamente maior do que a média mundial, de 2%.
A GDS advertiu para o “perigoso problema” que o consumo de álcool representa para o Reino Unido, que é maior do que qualquer outra droga.

Quase 70% dos concelhos portugueses estão em risco extremo devido ao número de casos de covid-19, tendo registado uma taxa de incidência acumulada superior a 960 por 100 mil habitantes, entre 05 e 18 de janeiro, segundo dados oficiais.
De acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS), estão neste patamar 215 dos 308 concelhos portugueses (69,8%).
Na última análise, divulgada a 18 de janeiro, existiam 155 concelhos nestas condições, número que era quase o triplo do verificado na análise anterior.

A Comissão Europeia classificou esta segunda-feira Portugal no nível máximo de risco, e desaconselhou “fortemente” todas as viagens com origem ou destino para Portugal.
Segundo Bruxelas, os passageiros que chegam do país a outro estado-membro devem ser colocados numa quarentena até 14 dias, devendo ainda realizar um teste de covid-19 à partida.
O território continental junta-se assim a Espanha, a várias regiões de Itália e a países do centro e norte da Europa como as abrangidas pela nova cor vermelho escuro que a Comissão Europeia acrescentou ao mapa do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças, sobre a situação epidemiológica no continente.
Portugal registou esta segunda-feira e mais 252 mortos e 6.923 novos casos de infeção por covid-19, em relação a domingo, segundo o boletim epidemiológico diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).
De acordo com o boletim, desde o início da pandemia até hoje registam-se 643.113 casos de infeção confirmados e 10.721 mortes. Há ainda mais 5.266 recuperados. O boletim indica ainda o número acumulado de 643.113 casos recuperados.
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