CDS/Alto Minho alerta para falta de linhas de apoio para agricultores

Eleições legislativas

A candidatura do CDS pelo distrito de Viana do Castelo defende, na área da mobilidade, a “introdução de sistemas de transportes flexíveis e partilhados”. Na agricultura, os centristas alertam para “a falta de linhas de apoio a pequenos produtores e para o aumento dos custos de produção”.

O CDS reuniu com a empresa de transportes Auto Viação do Minho, com atuação no distrito, para abordar o tema da mobilidade, nomeadamente em termos de transportes públicos, do ponto de vista de um operador.

“O CDS no Alto Minho tem defendido, na área da mobilidade, uma aposta na intermodalidade e interface dos sistemas de transportes rodoviários, e do transporte rodoviário com o ferroviário, bem como a melhoria da rede de transportes públicos, assente numa lógica de introdução de modelos de gestão eficientes para operadores e utilizadores, e a necessidade de apoios à renovação de frotas de transportes públicos”, salienta a cabeça de lista por Viana do Castelo, Joana Mendes.

E acrescneta: “Em especial, defendemos a introdução de sistemas de transportes flexíveis e partilhados, que permitam uma gestão eficiente e sustentável da rede, com partilha do risco entre os operadores e a administração central, que terá sempre de ser acompanhada de um reforço financeiro nesta área, evitando que a maior fatia dos programas lançados fique apenas nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto”.

A comitiva do CDS também visitou duas empresas na freguesia de Poiares, Ponte de Lima, a Encanto Natural, empresa agro-pecuária de produção leiteira, e a Banhoslima, que emprega já quase três dezenas de pessoas.

“Na área da agricultura, o CDS tem alertado para a falta de linhas de apoio a pequenos produtores e para o aumento dos custos de produção. Sabemos que o desenvolvimento rural é um dos eixos prioritários do Alto Minho, e o CDS orgulha-se do seu legado de defesa da agricultura e pecuária no país”, salienta Joana Mendes.

O CDS salienta que, no apoio às empresas, compromete-se a fixar a taxa única de IRC em 19%, com redução progressiva até aos 15%, com regime de bonificação para empresas instaladas em territórios de baixa densidade, “de forma a tornar o país e o território do Alto Minho mais atrativo e competitivo para a fixação e captação de empresas, que permitam gerar riqueza e emprego em benefício dos alto-minhotos”.

A campanha do CDS no Alto Minho termina esta sexta-feira com uma arruada no centro de Ponte de Lima, com início pelas 18:30.

O objetivo do partido é de conseguir eleger um deputado pelo círculo de Viana do Castelo e assumir-se como a terceira força política mais votada no Alto Minho.

 
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