Cávado tem cada vez mais turistas

Comunidade Intermunicipal salienta crescimento contínuo
Foto: Joaquim Gomes / O MINHO

A sub-região do Cávado, que integra os municípios de Amares, Barcelos, Braga, Esposende, Terras de Bouro e Vila Verde, registou um aumento da procura de turistas, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com esses dados, citado pela Comunidade Intermunicipal (CIM) do Cávado, entre 2022 e 2024, este território registou um crescimento contínuo no número de hóspedes, passando de 553.070 para 625.448, o que representa um aumento de aproximadamente 13,1%.

“Este crescimento reflete o reforço da atratividade da região enquanto destino turístico, revelando um trabalho consistente na promoção do território e na qualificação da oferta turística”, considera a CIM Cávado.

Relativamente ao Quadrilátero, que abrange Braga, Guimarães, Famalicão e Barcelos, de 569.033 em 2022, o número subiu para 667.495 em 2024, o que representa uma evolução de 17,3%.

Esta região “continua a afirmar-se como uma referência no panorama turístico do Norte de Portugal, beneficiando da conjugação entre património histórico, eventos, inovação e crescente capacidade de acolhimento”, defende a CIM Cávado.

Já no que diz respeito às dormidas, entre 2022 e 2024, o território do Cávado passou de 1.058.649 em 2022 para 1.169.473 em 2024 — um aumento de aproximadamente 10,5%.

Em janeiro de 2025, o valor já atingia 49.329 dormidas, “sinalizando um arranque de ano positivo e em linha com os anos anteriores, quando ajustado sazonalmente”.

No território do Quadrilátero, o número de dormidas passou de 1.054.630 em 2022 para 1.215.785 em 2024, o que representa um crescimento de cerca de 15,3%.

Em janeiro de 2025, os dados já somavam 65.241 dormidas, mantendo o ritmo de crescimento.

O território do Cávado apresenta uma estadia média a rondar as 1,91 noites por hóspede em 2022, descendo ligeiramente para 1,87 noites em 2024. “Apesar desta ligeira redução, os valores continuam a refletir uma boa capacidade de retenção dos visitantes na região, com médias que apontam para estadias superiores a uma noite, o que é um indicador positivo para o turismo local e para o impacto económico do setor”, observa a CIM Cávado.

No território do Quadrilátero, observa-se uma evolução semelhante. A estadia média era de 1,85 noites por hóspede em 2022, descendo progressivamente para 1,82 noites em 2024. A CIM nota que, “ainda que o território continue a atrair uma boa base de turistas, esta redução ligeira poderá apontar para uma tendência de visitas mais curtas, possivelmente associadas ao aumento do turismo urbano e de negócios, onde as estadias tendem a ser mais reduzidas”.

Para a CIM, “a sub-região do Cávado e o Quadrilátero Urbano confirmam-se como motores emergentes do turismo sustentável no Norte, combinando tradição, inovação e identidade cultural numa oferta cada vez mais plural e competitiva”.

 
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