A coordenadora do BE, Catarina Martins, apelou hoje ao voto “para fazer o que não tem sido feito”, considerando que é a “força do Bloco que vai desempatar o país e criar as soluções” porque “nada está escrito”.
No comício de encerramento da campanha para as legislativas de domingo, que decorre esta noite na Alfândega do Porto, Catarina Martins revisitou estas duas semanas de corrida eleitoral, num derradeiro apelo ao voto dirigido aos mais diferentes setores da sociedade.
“Confrontámos o PS e viemos a estas eleições com objetivos claros. O voto no Bloco de Esquerda é o voto que vence a direita, mas é também o voto para um contrato para este país que não esqueça o salário, a pensão, a saúde, a habitação, a educação, o clima. É o voto para fazer o que não tem sido feito, é o voto para desbloquear as soluções, é o voto para não deixar esquecido quem está mais frágil”, apelou.
Voltando a criticar o “discurso ambíguo” do PS, a líder do BE avisou que o centrão “só trará problemas e nunca soluções”.
“Digo a cada um e a cada uma que sabe como a força do seu voto é que vira o jogo, é que desempata, é que desempata as vidas e constrói futuro que no domingo vá votar e vá votar no BE porque nada está escrito”, apelou.
Para Catarina Martins, “é a força do bloco que vai desempatar o país e criar as soluções”.
No discurso — numa sala cheia na alfândega e onde Marisa Matias e Mariana Mortágua assumiram o papel de ‘voz off’ apresentando cada um dos intervenientes — a líder bloquista deixou ainda um apelo às tantas pessoas que estão isoladas por causa da pandemia, pedindo que “ninguém deixe de ir votar cumprindo todas as normas de segurança porque votar é seguro”.
“O momento que Portugal está a viver não dispensa ninguém. Todos os votos são necessários. No domingo estamos a escolher como será o dia seguinte”, avisou.