O anunciado recurso do Ministério Publico à decisão do Tribunal de Braga de absolver os arguidos do caso dos TUB- Transportes Urbanos de Braga ainda não avançou.
Ao que O MINHO soube, quer o MP quer os defensores dos arguidos pediram a extensão, por 30 dias do prazo para recurso, o que lhes foi concedido, atendendo à complexidade do processo. O prazo, que acabava em outubro, alarga-se, assim até novembro.
O Tribunal de Braga considerou, em julho, que os ex-administradores, Vítor Sousa e Cândida Serapicos, receberam «luvas» pela compra de autocarros MAN, mas sustentou que os crimes de corrupção passiva prescreveram em 2013, absolvendo-os.
O mesmo sucedeu com o administrador da MAN/Portugal Luís Paradinha que o Tribunal considerou culpado de corrupção ativa, por ter favorecido a MAN/Braga num concurso de compra de autocarros em 2007, e para que estaa empresa desse uma “comissão” aos dois ex-administradores.
O Tribunal absolveu o diretor técnico dos TUB, Luís Vale considerando que não recebeu qualquer dinheiro nem interferiu nos concursos públicos de aquisição de autocarros, para favorecer a MAN.
O coletivo de juízes absolveu, ainda, a própria MAN/Portugal, também julgada por corrupção ativa, crime que não foi provado.
Os juízes concluíram que Vítor Sousa terá recebido 52 mil euros em dinheiro, e não pagou, na totalidade, dois carros à MAN/Braga nem as reparações aos veículos.
Já Cândida Serapicos terá recebido 11.250 euros.