A denúncia de um morador de Amares de que os contentores de lixo estão a transbordar de resíduos com frequência e a presença de ratazanas foi encaminhada à Inspeção Geral do Ambiente.
O morador que fez a denúncia, que prefere manter o anonimato, fez primeiramente a denúncia à organização ambiental Quercus, que encaminhou a situação ao Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) e ao delegado de saúde.
A Quercus também expôs esta situação ao Serviço de Higiene Urbana da Câmara Municipal de Amares, por forma a ser monitorizado a recolha às necessidades da produção de resíduos.
“Quando enviei à Quercus este problema, pensei honestamente que este problema iria ficar resolvido, mas a Câmara nada fez para resolver este problema. Esperei serenamente por uma resposta da Câmara depois do email enviado pela Quercus ao Município, mas passaram precisamente 20 dias em que enviei esta denúncia e não recebi resposta da Câmara de Amares. Posto isso, remeti uma denúncia para Inspeção Geral do Ambiente e irei preparar um dossier para entregar ao Ministério do Ambiente de forma a resolver este problema, pois como já expliquei em ambas as denúncias são um verdadeiro atentado à saúde pública”, explica o morador.
Segundo a denúncia, o problema decorre há pelo menos cinco anos. Na origem da queixa estará a revolta de pelo menos 10 comerciantes da avenida Santo António.
A principal origem da praga estará no acumular de lixo junto a um prédio inacabado.
O presidente da Câmara, Manuel Moreira argumenta que é uma questão de cidadania e de educação ambiental, dado ao fato de os cidadãos deixarem sacos de lixo na rua em dias que não existe recolha.