As quatro habitações afetadas por um deslizamento de terras em Serdedelo, Ponte de Lima, “não correm risco de colapso” e podem ser reocupadas após limpeza e reparação dos danos, disse esta segunda-feira o comandante dos bombeiros locais.
“Foi feita esta manhã uma avaliação por técnicos da Câmara Municipal e concluiu-se que as quatro habitações não foram afetadas do ponto de vista estrutural, não correndo risco de colapso. Há é muito trabalho de limpeza pela frente para retirar lama, árvores, paus e pedras arrastadas do monte, e para reparação de portas e janelas arrancadas pela enxurrada”, afirmou Carlos Lima.
Na sequência do deslizamento de terras, no domingo, 12 pessoas tiveram que pernoitar em casa de familiares.
Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viana do Castelo, que recebeu o alerta às 21h12 de domingo, o deslizamento de terras, acompanhado de pedras e paus, causou bastantes estragos numa das casas e numa viatura.
Nas outras três casas, os danos foram menores, mas, por precaução, foram evacuadas.
Segundo o comandante dos bombeiros de Ponte de Lima, “a casa mais afetada não está em perigo de colapso, sendo que a zona mais atingida, a do alpendre, foi escorada, ainda no domingo à noite, pela corporação de voluntários”.
“Se não chover mais a situação tem tendência para normalizar, permitindo que os habitantes das casas possam iniciar os trabalhos de limpeza e recuperação dos estragos”, disse.
O responsável adiantou que, esta segunda-feira de manhã, “foi possível perceber, com exatidão, a grandiosidade do deslizamento”, acrescentando que os bombeiros, com apoio de máquinas da Câmara e da Junta de Freguesia de Serdedelo “iniciaram os trabalhos de obstrução da via de acesso às quatro habitações para que os moradores possam avaliar os danos”.
“Estamos a criar condições para que as pessoas tenham acesso às casas. Ainda há muito trabalho pela frente para remover a lama, os paus, pedras e árvores arrastadas pelo monte abaixo”, adiantou.
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