Casa da Música dedica três dias à música barroca

A partir de sexta-feira
Foto: Divulgação

A Orquestra Sinfónica e o Coro Casa da Música abrem, na próxima sexta-feira, o Festival À Volta do Barroco, sobre “a profundidade e inovação do período barroco” vivido entre inícios do século XVII e finais do seguinte.

No concerto de abertura, a realizar no sábado, a Orquestra Sinfónica e Coro Casa da Música, sob a direção do maestro Douglas Boyd, apresentam “Libera me”, de João Domingos Bomtempo, a Sinfonia Fúnebre, de Joseph Haydn e o Concerto em Ré menor, de Johann Sebastian Bach, sendo solista o acordeonista João Barradas.

Este concerto propõe “um mergulho completo na riqueza histórica e na influência duradoura do barroco”, escreve a Casa da Música.

No domingo, o Remix Ensemble interpreta Francesconi, na primeira parte do conncerto e, na segunda, a Orquestra Barroca, dirigida por Andreas Staier, revisita obras de Corbett, Seixas e Scarlatti, “destacando o diálogo entre solista e orquestra”.

Neste concerto, intitulado “Ala Portuguesa”, o Remix Ensemble é dirigido pelo maestro Tito Ceccherini, sendo solista a flautista Stephanie Wagner. 

Na terça-feira, o Remix Ensemble e a Orquestra Barroca da Casa da Música regressam para apresentarem o programa “Heranças do Barroco”.

Na primeira parte, o cravista alemão Andreas Staier volta a dirigir a Orquestra Barroca, desta feita na interpretação de peças de Charles Avison, Scarlatti e Boccherini e, na segunda parte, o maestro italiano Tito Ceccherini dirige o Remix Ensemble, num programa constituído por peças contemporâneas de Philippe Manoury e de Kaija Saariaho.

No domingo, dia 17, encerra o Festival com o Coro da Casa da Música, sob a direção do maestro Nils Schweckendiek, que vai “explorar a riqueza da música coral portuguesa, desde a polifonia renascentista até criações contemporâneas de Ângela da Ponte, Luís Tinoco e Chagas Rosa”. 

Neste concerto serão também escutadas peças de Duarte Lobo, Pero de Gamboa, Carlos Seixas, Pedro de Cristo, João Lourenço Rebelo, Diogo Dias Melgás, e Francisco António de Almeida.

 
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