O simbólico mês da liberdade recheia a Casa da Memória de Guimarães com uma nova exposição, atividades regulares e um programa especial no dia do seu segundo aniversário.
Bruno Barreto, do organismo, adiantou que, em abril, a Casa da Memória (CDMG) convoca o fotógrafo Carlos Lobo como Guia de Visita, e inaugura a exposição “A Batalha Perdida. La Lys, 9 de Abril de 1918” integrada no ciclo de exposições temporárias “Memento”. Junta, ainda, a família em mais um Domingos em Casa, apresenta uma sessão de Memórias da Memória com Maria Augusta Babo e celebra o seu 2º Aniversário de portas abertas.
Este sábado, às 17:00, o fotógrafo Carlos Lobo é o Guia de Visita convidado. Nascido em Guimarães, é autor de uma obra longa, realizada da Coreia do Norte ao Vale do Ave, via Estados Unidos, e exposta e publicada por todo o mundo. É também músico – guitarrista dos Evols – e doutorado em fotografia com a tese “A fotografia entre a experiência do real e a expressão fragmentária do artista”. Realizada sempre no primeiro sábado de cada mês, esta atividade é gratuita e destinada a todas as idades, estando condicionada ao espaço existente.
Batalha de La Lys
No dia 09, cem anos depois da tragédia militar portuguesa em La Lys, a Casa apresenta uma evocação da grande batalha, inaugurando, a exposição “A Batalha Perdida. La Lys, 9 de abril de 1918”. A partir de fotografias dos arquivos do Imperial War Museum de Londres (imagens da Frente Portuguesa na Flandres) e da Coleção de Fotografia da Muralha (imagens dos regimentos de Guimarães), bem como de objetos e anotações de soldados vimaranenses de Infantaria que combateram na Primeira Guerra Mundial, traça-se um plano geral do conflito, com pontos de paragem na participação de Portugal na frente europeia da Grande Guerra, no Batalhão de Infantaria n.º 20 de Guimarães (pertencente à 8ª Divisão do Exército de Guarnição do Minho) e no seu soldado Joaquim Magalhães, cuja história se recorda.
Domingos em casa
No penúltimo domingo do mês, dia 22, às 11:00, o Domingos em Casa convida-nos uma vez mais a pensar, olhar, escutar, criar, fazer, sentir. Em abril, a Casa da Memória vai levantar voo. Inspirada por histórias de Ícaros e Rodolfos, a CDMG desafia o público a criar asas, feitas de cera e liberdade.
Recordamos que no penúltimo domingo de cada mês, a Casa da Memória procura diferentes interpretações para factos históricos, tradições, lendas, pessoas, lugares ou objetos, que encontramos no espaço expositivo para, no aconchego da Casa, promover encontros entre famílias, amigos, gerações, artistas e artesãos. E ideias também.