A Câmara Municipal de Guimarães protocolou com a Casa Comum da Humanidade a sua participação, durante uma cerimónia. na Universidade do Porto, com as presenças do Secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade, José Mendes, da Vereadora da Câmara Municipal de Guimarães, Sofia Ferreira.
A Casa Comum da Humanidade é um projeto internacional lançado para congregar cientistas de várias áreas.
O objetivo deste protocolo passa pela implementação do projeto Casa Comum da Humanidade, que visa a construção de uma nova arquitetura de relacionamento internacional baseada na consagração do conceito de Sistema Terrestre no ordenamento jurídico internacional com vista à construção de um sistema de gestão e manutenção do estado favorável correspondente ao período geológico do Holoceno.
Tem ainda como objetivo o reconhecimento do estado favorável do Sistema Terrestre como Património Comum da Humanidade que, por sua vez, deve ser utilizado como o suporte legal para um novo sistema de governação, incluindo um sistema de contabilidade de contributos ecológicos que assegure a manutenção do estado favorável à vida humana.
No decurso do ano de 2019, está previsto a realização de uma conferência internacional, um evento em Guimarães, deslocações internacionais junto de potenciais Estados Parceiros e Instituições Internacionais e de eventos em território nacional e no estrangeiro junto de representantes internacionais.
Sofia Ferreira lembrou “o caminho que Guimarães já fez nesta matéria, ao nível da consciencialização, das boas práticas e dos investimentos” e reforçou “o muito que há por fazer”, por isso “implementámos a Estrutura de Missão Guimarães 2030, que procura justamente continuar, aprofundar e sedimentar o trabalho iniciado com a nossa candidatura a Capital Verde Europeia”.
A Vereadora da Câmara de Guimarães justifica a aceitação do convite para integrar esta Casa Comum da Humanidade no sentido de “partilhamos as mesmas preocupações, os mesmos valores, a mesma determinação e a mesma convicção de que todas as escalas, da local à global, são determinantes para procurar soluções e implementá-las com o sucesso que as gerações futuras nos exigem. Contamos com a investigação e com a Ciência para produzir conhecimento e com o Direito para criar soluções legislativas que o enquadrem e lhe confiram estatuto jurídico”, sublinhou Sofia Ferreira.