Declarações após o jogo Sporting-SC Braga (1-1), a contar para a 28.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, realizado hoje no Estádio José Alvalade, em Lisboa:
– Carlos Carvalhal (treinador do SC Braga): “É claramente mérito dos meus jogadores. Foram de uma abnegação e entrega muito grandes e acreditaram até ao fim. Fizemos muito para conseguir um ponto. Não há justiça no futebol. Fizemos e acreditámos muito que podíamos conseguir. Foi, fundamentalmente, um grande querer dos meus jogadores.
O SC Braga acredita que pode vencer o AVS na próxima jornada. Sabemos da dificuldade em vencer jogos. Temos conseguido vitórias, mas saíram muito do corpo dos jogadores e temos consciência disso. Temos procurado focar-nos no próximo jogo e tentar o máximo de pontos possível, sem pensar muito no resto.
Entendemos que as oportunidades devem ser dadas a quem faz por as merecer. É a sequência do trabalho da nossa academia e temos de o aproveitar. Não faz sentido contratarmos fora quando temos dentro de casa. O SC Braga faz um investimento muito grande na formação e faz todo o sentido que haja uma aposta nos jovens jogadores. Já saíram vários e vêm novas fornadas de jogadores com muita competência”.
– Rui Borges (treinador do Sporting): “É um resultado que não queríamos e que não estávamos à espera. Fizemos em alguns momentos por mudar o jogo e fazer o 2-0, mas saímos penalizados. Entrámos muito bem, mas o Sporting de Braga conseguiu equilibrar o jogo no fim da primeira parte.
Entrámos muito mal na segunda parte, muito apáticos e reativos. Deixámos o SC Braga ganhar confiança, a partir dos 60 minutos fomos equilibrando, tivemos várias situações para finalizar da melhor forma e não fizemos. Acabámos por ser penalizados num lance a acabar e o tempo ficou curto.
Claramente não é igual estar em primeiro ou em segundo, em termos mentais para o jogador, mas não muda nada no nosso querer e no discurso. A margem de erro diminui, mas continuamos apenas a depender de nós. Claro que existe um dérbi difícil fora de casa, mas temos de olhar já para o Santa Clara e mantermo-nos focados no nosso caminho.
A crítica faz parte. Sei bem o meu trabalho e é sinal de exigência. Não muda em nada a minha forma de estar e ser. Os adeptos estão tão frustrados como nós. Queríamos muito ganhar, não conseguimos, mas a equipa tem estofo para ser campeã. Se não tivesse, não tínhamos estado em primeiro até agora, por tudo o que nos tem acontecido. Não modifica em nada a nossa caminhada”.
