O treinador Carlos Vicens destacou hoje a “exigência muito alta” que o SC Braga vai enfrentar no próximo mês e meio com as pré-eliminatórias de acesso à Liga Europa de futebol e as primeiras jornadas do campeonato.
Elogiando a “predisposição incrível” dos jogadores para “trabalhar no dia-a-dia e aplicar os novos conceitos do treinador”, Carlos Vicens notou que “a exigência deste mês e meio vai ser muito alta” pelo que a preparação tem de ser “especial”.
“Vamos ter um final de julho e agosto especial comparado com a maioria das equipas da nossa Liga e circunstâncias especiais requerem uma preparação especial. Os jogadores estão a responder muito bem, muito focados e concentrados”, avaliou em declarações aos meios do clube.
O SC Braga realiza o primeiro jogo oficial da temporada 2025/26 dentro de pouco mais de uma semana, em 24 de julho, na primeira mão da segunda pré-eliminatória da Liga Europa, com adversário ainda por determinar e que sairá do confronto entre os búlgaros do Levski Sofia e os israelitas do Hapoel Beer Sheva (0-0 na primeira mão, na Bulgária).
Para chegar à fase de grupos da competição europeia, os minhotos terão que realizar seis jogos (relativos à segunda e terceira pré-eliminatórias e ao play-off) entre o final de julho e o mês de agosto, sendo que o campeonato nacional tem início marcado para o fim de semana de 09 e 10 de agosto.
O técnico espanhol fez uma “avaliação muito positiva das primeiras semanas” de trabalho no SC Braga que o fazem ter “sensações positivas”, voltando a reforçar a importância que dá ao coletivo sobre o individual e aos “pequenos detalhes” do dia-a-dia.
Carlos Vicens disse ainda defender “muito a importância de conhecer o jogador”
“Para mim, isso é fundamental. [Conhecer] A forma como os jogadores se relacionam, dentro e fora do terreno do jogo, isso tem uma importância capital para considerar implementar qualquer ideia em campo. Os jogadores não são robôs para aplicar uma ideia ou estrutura de um treinador, eles têm a sua própria personalidade”, afirmou.
O novo treinador dos ‘arsenalistas’ destacou ainda a ambição de “querer ganhar” em qualquer jogo que a equipa minhota dispute e frisou a autoexigência e exigência “muito altas” que define para o grupo.
“Os jogadores podem contar comigo para aspetos futebolísticos e não futebolísticos, mas também têm que saber que foi escolhido um treinador para este projeto que lhes vai exigir hábitos e uma rotina de trabalho de alta exigência para nos converteremos numa equipa de alto nível”, rematou.