Carlos Carvalhal foi distinguido com o prémio Vítor Oliveira, esta manhã, em Gondomar, no 15.º Congresso da Associação Nacional dos Treinadores de Futebol.
Para além da distinção ao ex-treinador de Rio Ave e SC Braga, foram atribuídos também os prémios José Maria Pedroto, Cândido de Oliveira e Fernando Vaz, todos relativos às temporadas de 2018/19, 2019/20 e 2020/21, que estiveram adiados por causa da pandemia.
Coach of the year 2022 to the Portuguese managers association, with “Vítor Oliveira” prize ❤️
Thank you pic.twitter.com/ElTSfTRIYF
— Carlos Carvalhal (@carloscarvalha2) June 5, 2022
Carlos Carvalhal realçou a ética entre colegas e lembrou o treinador que deu o nome ao prémio, seu amigo de longa data: “Este não é um prémio de mérito desportivo, mas sim do respeito pela profissão e pelos colegas. Vítor Oliveira foi uma das minhas referências, assim como o Toni, que está aqui presente. São carreiras que têm picos, foram abaixo e acima, e eu apetece-me dizer que fico satisfeito e agradecido, pois é uma honra receber o prémio que homenageia o Vítor. É que eu tinha 19 amigos, e ele era um deles, assim como o Dito, que também perdi”.
E pediu respeito na profissão: “Resta dizer que os treinadores devem andar de costas direitas e ter respeito por toda a gente, para fazermos uma carreira como o Vítor ou como o Toni, que nos orgulhe, com respeito e ética, que é aquilo que todos nós devemos ter. Somos representantes de uma das maios potências portuguesas a nível mundial, que são os treinadores. É um orgulho tremendo ser treinador”.
Para além do bracarense, que já assinou pela Al-Wahda, dos Emirados Árabes Unidos, foram também premiados Álvaro Pacheco, do Vizela, Pedro Martins, do Olympiakos e que já treinou o Vitória SC, Luís Castro, da equipa B do Benfica, e Nuno Dias, treinador de futsal do Sporting.