Caravelas-portuguesas já estão em Esposende e em várias praias de Viana

Caravelas-portuguesas já estão em esposende e em várias praias de viana
Foto: GELAVISTA

Depois de vários exemplares de caravelas-portuguesas (Physalia physalis) terem sido avistados na costa em praias de Vila do Conde e da Póvoa de Varzim, ao longo da última semana, o relatório divulgado esta sexta-feira sobre este tipo de espécies destaca a novidade de terem sido encontradas também em praias do Minho.

De acordo com o programa de observação e registo deste tipo de gelatinosas, o GelAvista, da responsabilidade do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), ocorreram avistamentos nas praias de Ofir e Ramalha (Esposende) e ao largo da costa ao longo de várias praias de Viana do Castelo.

Mantêm-se também os avistamentos na Póvoa de Varzim, nas praias do Esteiro, cabo de Santo André, Barranha, Estela, Fragosa, Beijinhos, Lagoa e Carvalhido.

Caravelas-portuguesas já estão em esposende e em várias praias de viana
Foto: Arquivo

Em Vila do Conde foram avistadas caravelas-portuguesas nas praias de Terra Nova e Ladeira Norte.

O facto de estarem a ocorrer vários testemunhos de veraneantes levou a que o programa GelAvista deixasse um breve alerta nas redes sociais, confirmando que os avistamentos nas praias do norte e centro do país têm aumentado nas últimas semanas.

Segundo o GelAvista, isso não é motivo para preocupação, uma vez que em Portugal, é comum a sua ocorrência praticamente durante todo o ano, embora se verifique um maior número de observações da espécie nos meses de verão nos Açores e Madeira.

O facto de estarem a chegar a zonas mais a Norte da latitude, prende-se porque a sua distribuição é “fortemente influenciada por ventos e correntes”.

Explica o GelVista que “através do seu pneumatóforo, que se assemelha a um balão flutuante, as caravelas são transportadas até à costa, onde acabam por arrojar”.

O programa também alerta que entre as espécies de gelatinosos que ocorrem em Portugal, esta é a que exige maior cautela, devendo ser evitado qualquer contato com os seus tentáculos urticantes, capazes de provocar fortes queimaduras.

“Se avistar esta espécie, alerte de imediato os nadadores-salvadores para a sua localização”, conclui o programa GelAvista.

 
Total
0
Shares
Artigo Anterior
Lidl doa 2. 000 euros aos bombeiros de ponte de lima

Lidl doa 2.000 euros aos bombeiros de Ponte de Lima

Próximo Artigo
Famalicão vence desportivo de chaves no troféu emílio macedo

Famalicão vence Desportivo de Chaves no Troféu Emílio Macedo

Artigos Relacionados