A cidade de Braga encerrou esta quinta-feira o ano como Capital Ibero-Americana da Juventude (CIAJ) com os responsáveis a fazerem um balanço “muito positivo” e a destacarem a criação de “laços” no “espaço geoestratégico” do evento.
O autarca bracarense, Ricardo Rio, no discurso que encerrou a cerimónia com que a cidade assinalou o fim de “um ano ímpar”, destacou o documento com sugestões retiradas das “inúmeras atividades” ao longo de 2016, apresentado na XXV Cimeira Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo, foi o “contributo de Braga” para o “futuro da juventude ibero-americana”.
Presente na cerimónia, o ministro da Educação, que tutela também a Juventude, Tiago Brandão Rodrigues destacou que em Braga se “desenharam vias para uma economia de futuro” e politicas para uma juventude que “se quer global” nos dias de hoje.
“Consideramos que era nossa obrigação elaborar um documento onde pudéssemos apresentar um conjunto de sugestões retiradas das conclusões de diversas iniciativas e projetos realizados ao longo deste ano em Braga”, explicou Ricardo Rio.
O referido documento, explanou, é “resultado das ideias e princípios orientadores nos diversos contactos que estabelecidos ao longo da CIAJ. Este trabalho é o contributo desta Capital para o futuro da juventude da Ibero-Americana, que esperamos que seja cada vez mais próspera e que proporcione todas as condições para um desenvolvimento sustentável e coeso”.
Sob o mote ‘Colorir o Futuro’, a CIAJ foi um “desafio” para a cidade: “Ao longo deste ano desenvolveram-se inúmeras iniciativas que criaram laços neste espaço geoestratégico em que nos inserimos. Braga 2016 Capital Ibero-Americana da Juventude surgiu como um desafio para a cidade na sua afirmação transcontinental, tendo os jovens como atores principais”, disse o autarca.
“Ao longo deste tempo apontamos caminhos em quatro vertentes que consideramos fundamentais para o futuro. Uma juventude com voz, a economia do futuro, onde se criaram novas oportunidades para aumentar as relações económicas com os países da Ibero-América, o diálogo intercultural mas também as relações culturais entre os povos e, por último, as novas políticas para uma juventude global, com a discussão de temas e ideias essenciais para o futuro da nossa juventude”, descreveu.
Tiago Brandão Rodrigues destacou também o contributo do evento para Braga, Portugal e para o futuro.
“Aqui se desenharam vias para uma economia de futuro, contrariando as tentações de isolamento que outros manifestaram e apostando tudo na partilha, no conhecimento e no diálogo intercultural com os restantes países que, dos Pirenéus à Terra del Fuego, falam português ou castelhano”, disse.
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