Viana do Castelo
Candidatura para novo centro de saúde em Viana do Castelo avança em 2021
Investimento de um milhão de euros
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A Câmara Municipal vai formalizar, em 2021, uma candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência, no valor de um milhão de euros, para a construção de um novo centro de saúde em Alvarães, na margem esquerda do rio Lima.
“A candidatura do novo centro de saúde de Alvarães, para servir o Vale do Neiva, vai ser formalizada no próximo ano. O investimento será de um milhão de euros”, afirmou hoje o presidente da Câmara, José Maria Costa.
O autarca socialista adiantou que a autarquia irá “ceder o terreno”, na envolvente do cemitério da freguesia, e “apoiar financeiramente o novo equipamento, garantindo a componente nacional para que o projeto avance rapidamente”.
“Temos de aproveitar o próximo quadro comunitário de apoio que começa já em janeiro e o Plano de Recuperação e Resiliência que prevê financiamentos a 100% nas áreas social e da saúde. Temos de fazer o trabalho de casa e preparar os projetos, como é o caso deste”, referiu à margem de uma visita às instalações provisórias da extensão de saúde de Alvarães, que abrirá até final do mês.
José Maria Costa explicou que a construção daquela unidade foi avaliada em parceria com a Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), concluindo-se que a Alvarães “reúne os requisitos técnicos essenciais para ter um centro de saúde”.
“Os centros de saúde existentes estão a trabalhar acima das suas possibilidades. Nas proximidades, o centro de saúde de Barroselas não é suficiente para acudir a todas as situações. O novo equipamento a instalar em Alvarães irá reforçar as respostas no Vale do Neiva”, justificou, adiantando estar em curso “o projeto para a requalificação da envolvente do cemitério”, local onde ficará situada a nova unidade.
Na ocasião, o presidente da Câmara de Viana do Castelo disse ainda que a candidatura da empreitada de construção do novo centro de saúde da freguesia urbana da Meadela vai ser formalizada este mês.
“O novo centro de saúde da Meadela é uma prioridade. A candidatura vai avançar no final do mês de novembro”, observou.
Em junho, o autarca explicou que a construção daquele centro de saúde, “prevista no plano de atividades e orçamento para 2020, “foi aprovada pela ULSAM, sendo que a autarquia expropriou, por utilidade pública, o terreno necessário à construção, na Praça Minho-Lima, na Meadela”.
José Maria Costa disse que o novo equipamento é “premente”, numa freguesia que “está a crescer e a ganhar dimensão”.
Em fevereiro, a Câmara de Viana do Castelo aprovou hoje por unanimidade a Declaração de Utilidade Pública (DUP) do terreno para a construção da nova USF.
“A atual extensão de saúde da Meadela funciona num espaço pertencente à Casa do Povo, edifício desqualificado e sem as desejáveis condições de funcionamento, nomeadamente ao nível das acessibilidades a pessoas com mobilidade reduzida, para um equipamento de saúde moderno, bem como à crescente densidade populacional, a qual se tem consolidado nas últimas décadas”, sustentava a proposta da maioria socialista, aprovada em fevereiro.
A construção da Unidade de Saúde Familiar da Meadela “é considerada absolutamente estruturante e indispensável à rede de equipamentos de saúde no concelho”.
Em maio de 2019 a Câmara de Viana do Castelo iniciou naquela freguesia obras de requalificação da envolvente de um bairro social num investimento superior a 600 mil euros, para preparar o início do novo projeto de saúde.
A intervenção, com conclusão prevista para o final do ano, visa “a melhoria da circulação rodoviária, de estacionamento e de requalificação da Praça Minho-Lima”, local para onde, segundo o autarca socialista, irá regressar, após a conclusão da empreitada, a feira da freguesia.
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Viana do Castelo
Econtrada com vida (a 12 quilómetros de casa) mulher que desapareceu em Viana do Castelo
Buscas

A mulher de 82 anos que estava dada como desaparecida desde a tarde desta sexta-feira foi encontrada com vida por uma sobrinha, e encontra-se bem de saúde.
Fonte da família disse a O MINHO que a senhora terá saído de casa, na zona da Abelheira, na cidade de Viana, e se terá desorientado, acabando por caminhar em “direção a Melgaço”.
Ao final da tarde, uma sobrinha que já andava há várias horas a percorrer ruas do concelho com uma viatura encontrou a senhora na zona de Afife, a cerca de 12 quilómetros da residência.
De acordo com a sobrinha, a senhora estaria desorientada e acabou por caminhar rumo a Norte. Neste momento está já em casa e encontra-se bem de saúde, consciente e cooperante.
Nas buscas participaram os Bombeiros Voluntários de Viana, os Bombeiros Sapadores de Viana, a PSP e vários familiares e populares que se mobilizaram para este desfecho feliz.

ATUALIZAÇÃO
Econtrada com vida (a 12 quilómetros de casa) mulher que desapareceu em Viana do Castelo
Uma mulher de 82 anos está dada como desaparecida desde a tarde desta sexta-feira, em Viana do Castelo, apurou O MINHO junto de fonte das autoridades.
O alerta foi dado via Bombeiros de Viana que transmitiram a ocorrência às autoridades policiais.
Ao que apurou O MINHO, tanto os Voluntários de Viana como os Sapadores estão a proceder a buscas pela idosa na zona de Abelheira, nas imediações do monte de Santa Luzia, com apoio da PSP.
Não são conhecidas mais informações até ao momento.
O alerta foi dado às 17:29.

A família do homem morto a tiro em Viana do Castelo em 2013 recorreu da sentença aplicada ao homicida e pediu o agravamento para os 18 anos de prisão, disse hoje o advogado Francisco Morais da Fonte.
“Pretendemos que o arguido seja condenado pelos crimes de ofensa à integridade física qualificada ao irmão da vítima, pagando a respetiva indemnização, homicídio qualificado, e não simples, e por detenção de arma proibida, como está acusado pelo Ministério Público (MP)”, disse hoje o advogado à agência Lusa.
“Pedimos uma pena única de 18 anos de prisão e não de 12 anos, como foi aplicada pelo tribunal de Viana do Castelo”, afirmou Francisco Morais da Fonte, que representa a mãe e o irmão da vítima.
Segundo o advogado, “o MP também recorreu da sentença”, acrescentando ter interposto recurso junto do Tribunal da Relação de Guimarães no passado dia 07.
Francisco Morais da Fonte adiantou que o recurso visa ainda “a repetição do julgamento”.
“O objetivo é apurar todas as características da arma que foi usada no homicídio, através de exame pericial da bucha e dos grãos de chumbo encontrados no corpo da vítima, se for julgado necessário pelo Tribunal da Relação”, especificou.
“A arma nunca foi encontrada. O tribunal de Viana deu apenas como provado que o disparo foi feito com uma arma de fogo de canos compridos e, não concordamos com isso”, destacou.
Em dezembro último, o Tribunal de Viana do Castelo condenou o arguido, a 12 anos de prisão.
O homem estava acusado de homicídio qualificado, mas acabou por ser condenado por homicídio simples, por não ter sido encontrada a arma do crime.
Durante a leitura do acórdão, a juiz presidente do coletivo adiantou que o arguido, que se encontra em prisão preventiva após sete anos em fuga, foi absolvido de outros dois crimes de que estava acusado, designadamente um crime de ofensa à integridade física qualificada e o outro de detenção de arma proibida.
A magistrada explicou não ter sido suficiente para a condenação daqueles dois crimes “a prova documental e testemunhal” produzida durante o julgamento, que teve início em outubro.
O coletivo que julgou o caso decidiu ainda condenar o homem a pagar uma indemnização à mãe da vítima mortal no valor total de 141 mil euros.
Na quinta-feira, fonte do gabinete do advogado Aníbal Pinto informou que recorreu da sentença, insistindo que o arguido agiu em legítima defesa.
Em outubro, no início do julgamento, Aníbal Pinto disse que o seu constituinte “lamenta a morte, mas que agiu em clara e legítima de defesa” e que “o que fez foi para repelir agressões, defendendo a sua integridade física e a sua vida”, bem como a “da mulher e do filho”.
O tribunal rejeitou a tese de legítima defesa invocada pelo advogado do arguido, por considerar ter ficado provado que o arguido, “antevendo eventuais agressões”, após o esfaqueamento de um dos irmãos, “preparou-se com uma arma de fogo” para a chegada do irmão que viria a morrer e de outros familiares à sua residência.
“Já ia munido de uma arma de fogo quando se deslocou para a alameda onde ocorreram os factos”, sublinhou.
Os factos remontam a 15 de janeiro de 2013, em Viana do Castelo, e vitimaram dois irmãos.
Segundo a acusação do MP, “o primeiro foi atingido por golpes de arma branca e o segundo foi atingido mortalmente com um tiro de uma espingarda caçadeira, quando, acompanhados por outros familiares, procuravam o arguido, junto da respetiva residência.
Na sequência dos factos, e ainda nessa noite, o homem hoje condenado a 12 anos de cadeira, “colocou-se em fuga, ausentando-se para o estrangeiro onde tinha familiares emigrados”.
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