O candidato independente às eleições autárquicas na União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade, João Seco Magalhães “não desiste de procurar respostas sociais mais amplas e dirigidas aos mais idosos”, nomeadamente através da construção de um centro social que sirva a freguesia e a população do concelho.
“Há pessoas idosas, os nossos mais velhos, que são obrigados a ir para lares e residências em concelhos vizinhos, em Vila Verde, Amares ou Vieira do Minho o que lhes causa transtorno e às respetivas famílias”, afirmou em declarações a O MINHO.
O autarca, que é membro da Assembleia de Freguesia da União no atual mandato, e exerceu a presidência de Maximinos durante 12 anos, entre 2001 e 2013, é popularmente conhecido pela alcunha de “candidato do chouriço”, dada a oferta que costuma fazer aos eleitores deste enchido e que volta a assumir na presente campanha.
A posição do candidato prende-se com o facto de os TUB (Transportes Urbanos de Braga) terem adquirido recentemente, em Maximinos, um terreno para instalação das estruturas do futuro BRT (Autocarro de Transporte Rápido), local onde, quando era presidente da Junta de Freguesia de Maximinos, Seco Magalhães tentou fazer um centro social: “Em 2003/2004, lutei pela aquisição de um terreno junto ao IEFP, que na altura foi avaliado pelo Estado em 1,5 milhões de euros, e que a Junta à época tentou adquirir, tendo encetado conversações junto das entidades governamentais competentes”, explica.
E, prosseguindo, anota; “Agora vale 850 mil euros e destina-se à execução de uma estrutura de apoio ao BRT, projeto de mobilidade urbana e contígua às instalações dos Transportes Urbanos de Braga”.
Cheiros e poluição
Acrescenta que, “toda a mancha de terreno naquele lugar, encontra-se numa malha urbana, integrada zona residencial citadina, marcada por problemas de tráfego intenso. O projeto das acessibilidades, mobilidade e transporte urbano tem que ser pensado de forma estratégica. A escolha daquele terreno, potencia cheiros e provoca poluição, ao redor de uma zona residencial”.
Para Seco Magalhães, “Braga precisa de um estrutura modal e de interface que ligue o autocarro à Ferrovia e precisa de transporte urbanos rápidos que sirvam as populações”.
Apoio aos idosos, lar e centro de dia
A concluir, salienta que, “em 2003/2004, fez-se o diagnóstico da rede social existente na freguesia e desde essa época, defendíamos uma estrutura de apoio aos idosos, lar e centro dia, onde acolhêssemos com dignidade e respeito os mais idosos, assim como, para as crianças um jardim-de-infância e um berçário”.
Ora, – garante – a necessidade continua e a nossa determinação contínua inabalável. Construir uma freguesia com uma malha humana que une todos.