O candidato da CDU à Câmara de Braga João Baptista, constatou, hoje, que “num ano em que a Câmara anunciou ter o maior orçamento de sempre, é flagrante o contraste com a persistência de condições de trabalho, em alguns casos, a fazer lembrar o século XIX, como por exemplo a falta ou o estado de degradação de instalações de apoio (descentralizadas) para os jardineiros.
Em nota de imprensa, sublinha que “os trabalhadores não têm balneários/vestiários para trocarem de roupa e/ou tomarem um banho no fim do dia de trabalho, não têm um local digno para comer a sua refeição, não têm aquecimento ou condições dignas de higiene e segurança”.
João Baptista e Sandra Cardoso, membro da Assembleia Municipal de Braga, reuniram-se esta manhã com o STAL – Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local / CGTP-IN.
O militante comunista lembra que a CDU levou à reunião da Câmara Municipal as exigências dos trabalhadores, “nomeadamente no que se refere à necessidade de construção de um novo estaleiro municipal, com melhores condições, o que obrigou a que tivessem sido tomadas medidas no estaleiro do Parque da Ponte”.
“Área Metropolitana do Minho é bluff”
“A transferência em curso de competências do Estado Central para as Autarquias (transportes, educação, apoios sociais, habitação, saúde, cultura, entre outros) comporta riscos muito grandes e corresponde a uma gritante desresponsabilização por parte da Administração Central”, anota,
Nesse sentido, defende que, “uma verdadeira regionalização é urgente, como sempre defendemos na CDU, não uma descentralização sem um envelope financeiro que a acompanhe, como está a acontecer nas autarquias do distrito e por todo o país. Ou tão-pouco um bluff como o da criação de uma área metropolitana no Minho”.
No final da reunião, João Baptista evocou, ainda, a “urgência em mudar o rumo das políticas adotadas pelo governo PSD/CDS relativamente aos trabalhadores da Administração Pública, que têm acentuado a degradação do seu poder de compra e conduzido ao seu empobrecimento, com os aumentos salariais a serem ultrapassados pelo aumento do custo de vida”.
