Marina Gonçalves, cabeça de lista do PS por Viana do Castelo, foi a convidada do programa “Isto é gozar com quem trabalha”, de Ricardo Araújo Pereira, transmitido este domingo, na SIC.
O facto de o famoso humorista ter raízes no Alto Minho, mais concretamente em Paredes de Coura, de onde era originária a sua avó materna, acabou por ser um dos assuntos abordados. A deputada natural de Caminha convidou-o até para uma cabidela no dia 18 de maio, em Paredes de Coura, para celebrar a eventual vitória socialista nas eleições legislativas antecipadas.
A primeira referência ao Alto Minho surge quando Marina Gonçalves critica o primeiro-ministro, Luís Montenegro, por ter acusado o PS de enquanto Governo fazer campanha partidária e agora fazer o mesmo.
“Pimenta no dos outros é refresco”, disse Marina Gonçalves, fazendo uma alusão ao candidato do Livre, Jorge Pinto, que havia sido o convidado da semana anterior e reproduzira alguns ‘palavrões’ ou, segundo Ricardo Araújo Pereira, “vocábulos do nosso idioma que são muito belos”.
O que teve resposta pronta da ex-ministra da Habitação: “Aliás, nós somos do Alto Minho, não é? Sei que também tem ligações ao Alto Minho. Eu sou de Caminha. Portanto, aqueles vocábulos estão muito presentes na minha vida”.
Em relação a Caminha, o apresentador disse: “Aquilo é ótimo, é lindo”.
O tema Alto Minho voltou à baila no final da entrevista, quando Ricardo Araújo Pereira, numa das suas perguntas em tom de provocação humorística, deixou no ar que Fernando Medina – tido como rival de Pedro Nuno Santos – iria ‘espetar facas nas costas’ do líder socialista.
“Se eventualmente [Fernando Medina] tiver uma faca no dia 18 de maio com ele, não tenho dúvidas nenhumas que será para preparar o jantar da vitória”, lança Marina Gonçalves.
E termina com um convite: “Estávamos há pouco a falar de Paredes de Coura e já tive a oportunidade de ver que gosta muito de cabidela. Se vier connosco a esse jantar festejar a vitória do Partido Socialista, prometemos que fazemos uma cabidela”.
O humorista ‘hesitou’: “Olhe, nunca estive tão próximo de…”.
A entrevista completa pode ser vista aqui.
