A candidata do CDS-PP à Câmara de Vila Verde, Cláudia Pereira, quer “melhorar as condições de vida” no concelho e acusa o executivo de “não ter precavido o futuro”, considerando “completamente inadmissível” a “fraca cobertura” da rede de saneamento.
Em declarações à Lusa, Cláudia Pereira, que em 2017 foi eleita deputada municipal, criticou aquilo que considera ser uma “falta de planeamento” do atual executivo.
“Prometo dar o meu contributo para melhorar as condições de vida na minha terra”, salientou.
A candidata centrista considerou que, “em 2021, é completamente inadmissível que haja tanta área de Vila Verde sem cobertura de saneamento”, afirmando tal ser “lamentável”.
Ao atual executivo, liderado por António Vilela (PSD), Cláudia Pereira aponta a “falta de planeamento”, dando como exemplo a questão da recolha do lixo.
“Há imenso lixo pelo concelho nesta altura do ano. A população aumenta com a vinda dos emigrantes e não há qualquer reforço na recolha e tratamento do lixo”, explicou.
Cláudia Pereira salientou ainda que “o atual executivo não precaveu o futuro. Não criou emprego, não promoveu incentivos à natalidade e isso teve reflexo na perda de população que os últimos censos registaram”.
A professora do 1.º ciclo referiu como prioritário “melhorar a acessibilidade ao concelho e a aposta no turismo”.
Para Cláudia Pereira, outra “questão preocupante” em Vila Verde é a “assimetria entre a parte norte e a parte sul” do concelho.
“Temos uma parte sul desenvolvida e uma parte norte esquecida, em que nem os recursos naturais, como a beleza das margens do rio Homem, estão aproveitadas. É preciso corrigir isto”, disse.
Nas eleições autárquicas marcadas para 26 de setembro, concorrem à Câmara de Vila Verde Júlia Fernandes (PSD), Cláudia Pereira (CDS-PP), António Gomes (PS), Gorete Pimentel (BE), Fernando Silva (Chega) e Nuno Guerra (CDU).
Em 2017, o PSD ganhou aquela autarquia em coligação com o CDS-PP e com o PPM com 52,06% (sete vereadores eleitos), seguindo-se o PS com 27,94% (três vereadores eleitos), o PCP-PEV com 9,61% (um vereador) e o BE com 4,84% dos votos.