Canal para proteger cidade de Esposende de cheias começou hoje a ser construído

Intercetor de proteção de cheias e inundações irá custar mais de 5 milhões: “É uma obra essencial”
Foto: DR / Arquivo

A primeira pedra do canal intercetor de proteção e gestão de riscos, cheias e inundações da cidade de Esposende foi hoje lançada, um investimento de mais de cinco milhões de euros que deverá estar concluído na próxima primavera.

Para o presidente da Câmara Municipal de Esposende, esta é uma obra “essencial” que na medida em que baliza “a capacidade de construção urbana” para as próximas décadas.

“Esta é uma obra de coeficiente de dificuldade elevado, mas mais que necessária para resolver um problema estruturante da cidade, um território morfologicamente muito plano que rapidamente satura de água”, apontou o Benjamim Ferreira.

Este projeto decorre da decisão do Ministério do Ambiente, de 22 de fevereiro, de 2016, que classificou Esposende como zona crítica, no âmbito do Plano de Gestão de Riscos de Inundação, elaborado pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

Em novembro de 2016, o Município de Esposende aprovou o projeto e, em janeiro de 2017, foi aprovado o financiamento pelo Fundo de Coesão, ao abrigo do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.

O investimento é comparticipado por fundos comunitários em 3,9 milhões de euros, um valor que contempla projeto, aquisição de terrenos e a obra propriamente dita, adjudicada por 3,1 milhões de euros.

Em causa está a construção de um sistema intercetor de águas pluviais excedentes, para resolução de problemas de drenagem de terrenos agrícolas e das inundações na cidade de Esposende.

Problemas que, sublinha o município, “colocam em risco a população e causam elevados danos no património público e no privado”.

O canal intercetor irá desde a rotunda da empresa Solidal, na cidade, até à freguesia das Marinhas, numa extensão de 4,5 quilómetros.

 
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