O presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, é um dos rostos da campanha do Banco de Sangue do Hospital de Braga que foi apresentada esta quinta-feira. Na ocasião, o autarca felicitou o Hospital de Braga pela iniciativa que “contribui para reforçar o espírito solidário dos bracarenses”.
Ricardo Rio destacou o facto desta campanha de apelo à doação de sangue conseguir congregar 26 entidades e empresas do concelho.
“Esta é a forma como hoje se trabalha em Braga, seja para fins culturais, económicos, sociais ou humanitários, como aqui acontece”, afirmou, assegurando que também o Município de Braga irá apelar aos colaboradores para que contribuam para esta causa que pode salvar vidas.
A nova campanha de sensibilização do Banco de Sangue do Hospital de Braga, presente nas ruas da cidade, tem como slogan ‘Juntos Salvamos Vidas’. Com esta iniciativa, o Hospital de Braga divulga ainda o novo horário do Banco de Sangue (09h00 às 13h00 e das 14h30 às 18h30), situado junto ao Serviço de Psiquiatria.
Segundo João Ferreira, administrador do Hospital, com o alargamento de horário e o lançamento da campanha de divulgação, a unidade de saúde “reforça o apelo à dádiva de sangue junto de toda a comunidade”.
O responsável lembrou que, diariamente, nos hospitais há alguém a quem o sangue doado dá uma nova oportunidade de vida. No Hospital de Braga, em 2014, foram necessárias cerca de sete mil unidades de sangue para dar resposta a todos os doentes.
“Salvar vidas não só está ao alcance dos profissionais de saúde”, frisou.
Além de Ricardo Rio, a campanha conta com a participação de outras figuras públicas como o Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga, o Reitor da Universidade do Minho, António Cunha, e o capitão do Sporting Clube de Braga, Alan, a que se juntam António Marques, diretor do Serviço de Imunohemoterapia, Raquel Gonçalves, diretora do Serviço de Gastroenterologia, Alice Carvalho, enfermeira chefe do Serviço de Cardiologia, e Ana Fernandes, assistente operacional do Serviço de Imunohemoterapia.
O processo de dádiva de sangue demora, em média, 45 minutos. O dador começa por preencher um registo de dados pessoais, passando depois por uma entrevista médica para avaliar o estado de saúde e esclarecer dúvidas. A colheita é executada por enfermeiros que acompanham o dador durante todo o processo. Antes de sair, o dador faz uma refeição ligeira.
De referir que os dadores podem usufruir de isenção de taxas moderadoras nos centros de saúde, falta justificada para o período da dádiva de sangue e estacionamento gratuito no Hospital, durante o período da dádiva.