Cais Bar. Em Seixas do Minho, Caminha. No cais de pesca e de recreio, junto ao rio, a namorar a Galiza. Um repouso para os sentidos e, em especial, para os olhos e o paladar. Acaba de nascer aqui, o Caisbar, precisamente no local e na estrutura que albergou durante muitos anos, aquele que era o Bar dos Pescadores, um ponto de apoio, de refresco e biscoito, para quem andava na faina piscatória, em busca do sustento da lampreia ou do sável. Ou dava passeios de barco.
Fechado há uns anos, foi agora reavivado por Marco Machado, um transmontano, de 45 anos, naturalizado caminhense pelo casamento, e que deixou a atividade de bancário para se dedicar a chef de restauração, área onde já frequentou vários cursos e acumulou saberes e sabores.
O espaço, já a funcionar, está em fase terminal de restauro e readaptação, a pensar no resguardo do utente, que quer passar um tempo perdido na tranquilidade do rio Minho, a beber um copo, degustar umas sandes, ou umas tapas. Tudo fresco e limpo como se requer. Tem, de momento, o apoio de uma roulote-bar, onde se confecionam os petiscos.
Em terra de marinheiros, o Marco faz questão de criar um bar que seja cais de chegada para os naturais, e também para turistas e veraneantes que demandam aquela paradisíaca zona, uma das mais belas de Portugal.
Convívio, amizade e simpatia, ao som de música tranquila, são as palavras que melhor definem o CaisBar, que é, por isso, um local especial que vale a pena conhecer, para quem ame aquela zona do Alto Minho.
E motivos não faltam para ir a Caminha e dar um salto a Seixas: está a decorrer a feira medieval e o verão é um manancial de boas ondas e de eventos musicais e outros que tais, com relevo para o mítico Festival de Vilar de Mouros, em finais de agosto.
Para chegar ao CaisBar, o leitor tem de pegar a Estrada Nacional 13, entre Caminha e Valença, e ao atravessar Seixas, virar ao encontrar um placa indicativa com os dizeres “Cais do rio”.