A Câmara de Caminha vai iniciar, na quinta-feira, a montagem de instalações provisórias para os comerciantes do mercado municipal, que será demolido em novembro para dar lugar a um novo equipamento, informou hoje a autarquia.
Em nota hoje enviada às redações, o município do distrito de Viana do Castelo adiantou que os contentores, que funcionarão como “área provisória” vão ser instalados na praça Pontault-Combault”, em frente ao atual mercado.
“Com a instalação das infraestruturas necessárias ao funcionamento dos modernos contentores que estarão ao serviço dos comerciantes e da população, estão criadas as condições para se promover a demolição do atual mercado municipal e a construção de um outro, renovado, que corresponde a uma ambição de décadas da vila e do concelho de Caminha”.
A obra do novo mercado municipal de Caminha representa um investimento superior a 600 mil euros.
“A autarquia garantiu já financiamento e empreiteiro para o novo mercado municipal, obra que arrancará nas próximas semanas”, refere a nota.
Em julho, a autarquia presidida pelo socialista Miguel Alves informou que o Tribunal de Contas deu visto prévio à empreitada, apontando o seu início para setembro.
O projeto de arquitetura é assinado por Rui Rosado Correia e Tiago Sousa e a nova estrutura será composta por quatro lojas viradas a sul, 12 bancas para venda de peixe, fruta e legumes, zonas de cargas e descargas, armazéns de frio, viveiro e outras valências.
Na parte exterior, o novo mercado vai ter várias colunatas que permitem a transparência do mercado e ao mesmo tempo proteger do sol as pessoas que trabalham no espaço, acrescente a autarquia em comunicado.
Em 17 fevereiro deste ano, a Câmara de Caminha aprovou, por maioria, a abertura do concurso público para a construção do novo mercado municipal.
Na ocasião, o município referiu que o novo espaço “permitirá substituir finalmente a estrutura atual, que tem caráter provisório há cerca de quatro décadas e não corresponde, há muito, às necessidades”.
“Contingências várias impediram a câmara de avançar com esta obra urgente há mais tempo, nomeadamente de natureza legal, uma vez que o direito de superfície dos terrenos em causa tinha sido cedido a privados”, sustentava então a nota da câmara.