Os prejuízos causados pela tempestade no primeiro dia do ano em Caminha ascendem a mais de 8,5 milhões de euros, sem IVA, segundo o “levantamento, ainda com caráter provisório”, realizado pela Câmara.
Em comunicado, a autarquia explica que esta estivmativa “resulta do apuramento de danos realizado até agora pela Câmara Municipal, com a colaboração de Juntas de Freguesia, particulares e empresas, e diz respeito a habitações, atividades económicas, equipamentos municipais e infraestruturas municipais”.
“A Câmara, através dos serviços de Proteção Civil, mas também da mobilização de outros setores municipais, tem estado no terreno desde o primeiro momento, executando trabalhos de limpeza, restabelecimento de infraestruturas e reposição de condições de circulação e de segurança. Esta é uma primeira intervenção, que aliás vai continuar, mas a dimensão dos danos impõe a realização múltiplas obras estruturais, em vários pontos do concelho, que foi afetado também de forma global, isto é, registaram-se danos em todas as freguesias”, refere o comunicado.
E acrescenta: “Conforme reconheceu a Ministra da Coesão Territorial na visita a algumas freguesias afetadas, a frequência de fenómenos meteorológicos e a forma violenta e repentina como se abatem sobre os territórios, impõem, a partir de agora, que as obras a realizar não se limitem à reposição das condições que existiam antes da tempestade, mas que criem maior resiliência para o futuro, com o intuito de proteger as populações, assim como bens públicos e privados. É nesse sentido que a Câmara Municipal quer também trabalhar”.
O comunicado salienta que o presidente da Câmara, Rui Lages, tem percorrido todas as freguesias, inteirando-se diretamente das ocorrências e da sua abrangência e dialogando com a população. “Muito importante foi também a congregação de esforços, tendo-se juntado ao esforço municipal as Juntas de Freguesia, os bombeiros, os sapadores florestais, baldios de Riba de Âncora e a própria população, tendo sido possível minimizar, na medida do razoável, as consequências da tempestade. Um esforço e uma atitude solidária que a Câmara agradece e que se revelou fundamental”, refere ainda a Câmara.
Estima-se que ao nível de equipamentos e infraestruturas municipais os danos sofridos sejam da ordem dos 7,9 milhões de euros, valor que ainda poderá subir.
No que se refere a particulares e empresas, o montante de prejuízos já apurado ronda os 625 mil euros.