A Câmara de Viana do Castelo decidiu solicitar esta quinta-feira ao Governo que encete todos os procedimentos com vista ao cumprimento dos prazos previstos para a construção de um parque eólico flutuante ao largo daquele concelho.
Em proposta apresentada na reunião do executivo pelo presidente, José Maria Costa, e aprovada por unanimidade, a Câmara lembra que aquele projeto “foi recentemente notícia por alegadamente estar sem financiamento, tendo os acionistas do Windfloat demonstrado a sua preocupação com o deslizar dos prazos, uma vez que é necessário garantir 48 milhões de euros para financiar o cabo submarino de ligação à rede“.
“Perante o risco de falhar o prazo estimado para 2019 e se perderem os fundos comunitários atribuídos em 2012 pelo Programa NER300, a Câmara Municipal de Viana do Castelo vem reforçar a importância deste projeto para o desenvolvimento económico e sustentável de Viana do Castelo”, sublinha a moção.
Em causa está o projeto Windfloat Atlantic, de aproveitamento da energia das ondas, coordenado pela EDP, através da EDP Renováveis, e que integra o parceiro tecnológico Principle Power, a Repsol, a capital de risco Portugal Ventures e a metalúrgica A. Silva Matos.
“Esta nova etapa do projeto eólico Windfloat, o primeiro parque com várias turbinas, num investimento de cerca de 125 milhões de euros, deveria estar ligada e a produzir energia de fonte renovável até 2019”, acrescenta a moção.