A câmara de Braga deliberou esta segunda-feira fazer novo concurso público para a instalação de um Parque Aventura no Monte Picoto, já que o vencedor do anterior a DiverLanhoso, da Póvoa de Lanhoso, não cumpriu e não chegou a assinar contrato.
“É a opção mais transparente”, disse o presidente Ricardo Rio aos jornalistas no final da reunião do executivo de vereadores.
A alternativa em debate era a entrega ao promotor que ficou em segundo lugar no concurso público. Os vereadores do PS e PCP lamentaram que seja a terceira vez que se abre concurso para entregar a construção do Parque, tendo o socialista Miguel Corais proposto que seja o Municipio a fazer a obra, já que está em causa a expansão do projeto de aproveitamento do Picoto, e o seu usufruto pelos cidadãos. Tese que Ricardo Rio considerou possível, mas sublinhou que o mais fácil é construir, havendo depois que fazer a gestão do equipamento, o que não é vocação da Autarquia.
A autarquia bracarense quer instalar um Parque Aventura numa área de 14.366 metros quadrados, sendo que o valor do direito de superfície do concurso público foi de 107.410,88 euros, por um prazo de 25 anos, prorrogável por períodos iguais e sucessivos de cinco anos, mediante prévio acordo.
Em novembro, o vereador do Ambiente da Câmara Municipal de Braga, Altino Bessa, explicou que a DiverLanhoso, empresa que ganhou o concurso público para instalar no sopé do Monte Picoto o referido equipamento, “tinha que dar seguimento” ao projeto “e não deu”, salientando que, da paragem do processo não resultam “prejuízos financeiros” para a autarquia e que o projeto “é para avançar”.