Cerca de 150 famílias de Vila Nova de Famalicão vão poder contar com uma ajuda municipal todos os meses, durante um ano, para conseguirem cumprir os seus compromissos financeiros com as rendas das suas habitações. Segundo a autarquia, “são famílias que por diversos motivos estão numa situação de carência económica, e que precisam de apoio para suportar as rendas e evitar despejos por falta de pagamento”.
A medida insere-se no programa municipal “Casa Feliz – Apoio à Renda” e implica um investimento anual de 150 mil euros.
Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão encontrou-se esta quarta-feira com as famílias beneficiadas e explicou que a autarquia tem vários apoios disponíveis para ajudar quem está a passar por dificuldades.
“Temos vários programas sociais que dão resposta a situações de vulnerabilidade dos famalicenses”, salientou acrescentando que “o ideal era que ninguém precisasse, era bom sinal, mas os problemas são reais e uma Câmara Municipal não lhes pode ficar indiferente. Por isso, os apoios existem e estão disponíveis para quem precisa”.
Neste âmbito, o autarca apelou às famílias para partilharem com outras pessoas o trabalho que é feito no Departamento da Ação Social do município, para que todos estejam informados no caso de necessitarem.
Desde 2014, a autarquia já investiu mais de 350 mil euros com esta ação.
Os apoios são divididos em três escalões A, B e C, correspondendo a 100 euros, 75 euros e 50 euros mensais.
Com o escalão A foram beneficiadas 74 famílias, com o Escalão B 60 e com o Escalão C 12 famílias.
Refira-se que a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão criou em 2005, o programa Casa Feliz com apoio às obras, onde as famílias que mais precisam têm direito a uma ajuda financeira que pode chegar aos 5 mil euros, para reabilitar as suas casas, proporcionando as condições mínimas de bem-estar. Neste âmbito, já foram beneficiadas várias centenas de famílias.
Em 2012, o programa Casa Feliz foi alargado com o apoio à renda. Aqui o objetivo é, precisamente, apoiar as famílias famalicenses que se encontrem a viver em habitações arrendadas e que, de uma forma temporária e inesperada, se vejam sem condições financeiras para cumprirem os contratos celebrados com os seus senhorios.