A Câmara de Braga está a fazer um furo artesiano no monte do Picoto para captar água para uma pequena lagoa, em vias de instalação no seu sopé, para servir os animais que, com a reflorestação em curso, estão a voltar à zona.
O vereador do Ambiente, Altino Bessa disse a O MINHO que o furo foi já autorizado pela Direção Geral dos Recursos Hídricos: “a lagoa, com 340m2, erá um sensor, que, quando a água descer a um certo nível, aciona a entrada de água, reenchendo-o para que não se torne choca”, explicou, sublinhando que o sistema começa a funcionar ainda esta primavera.“Através de um lago com vida, nomeadamente com anfíbios, crescerá a recuperação da biodiversidade local”, adiantou, subllinando que, têm sido avistados vários animais que estavam ausentes, como aves de várias espécies, raposas, roedores, e muitos tipos de répteis, incluindo cobras, ainda que não venenosas.
Bessa lembra que, a biodiversidade é mais um fator de atração dos cidadãos para o Picoto: nas últimas semanas, a afluência de pessoas, várias dezenas por dia, ao novo trilho foi tanta que a Polícia Municipal teve de cortar o acesso de automóveis ao cume, para evitar engarrafamentos.
60 hectares de zona verde e de lazer
A este propósito, o vereador do CDS sublinha que, naquela zona sul da cidade, e com a conclusão da construção do renovado Parque das Camélias, que, conforme O MINHO noticiou, comportará cerca de 800 espécies arbóreas (190 árvores e 600 arbustos), passa a ali haver uma área de 90 hectares disponíveis para os bracarenses,entre zonas verdes e de lazer. Esta área abrange, o Altice Forum, o Parque das Camélias, o Parque da Ponte, e partes do estádio 1.º de maio, e será ligado ao Picoto através de um caminho a construir junto ao edifício do Arsenal da Devza.
“É uma realidade de que os bracarenses só agora se começam a aperceber e a usufruir”, salientou, lembrando, ainda, que, o Parque Ecomonumental das Sete Fontes, em fase de arranque terá mais 60 hectares de zona verde, 30 dos quais de usufruto público.