A Câmara de Braga já reagiu às críticas sobre o abate de árvores entre o percurso que vai da Universidade do Minho e o início da Avenida dos Lusíadas, apontando “desinformação” para o que tem sido publicado nas redes sociais.
A autarquia assegura que não são “centenas de árvores” a abater, apontando o número de 16 para levar a cabo a empreitada de requalificação da variante da Encosta.
De forma a ampliar e arranjar os passeios e ciclovias, a autarquia alega necessitar de remover 16 árvores, garantindo, no entanto, que “o saldo de espécies arbóreas a remover e a repintar é praticamente nulo”.
A Câmara diz ainda que não é verdade que o município irá abater mais de uma centena de árvores à luz desta empreitada.
“Tais informações só podem ser proferidas e defendidas por quem não conhece a realidade local, o projeto em causa, bem como a forma como o município gere o parque arbóreo no concelho de Braga”, alega a autarquia.
“Em relação à primeira fase desta empreitada – compreendida entre a EN 103, junto à Universidade do Minho e o início da Avenida dos Lusíadas -, serão removidas 16 árvores da sua atual localização e replantadas em localização adjacente”, garante o município.
“Para além destas, todo o arranjo urbanístico desta empreitada prevê a plantação de novos exemplares arbóreos em vários pontos, pelo que é totalmente falso que exista um abate maciço de árvores e um défice no parque arbóreo naquela zona da cidade”, finaliza o comunicado enviado às redações
Desde segunda-feira que está a circular uma petição pública online contra o abate de árvores no âmbito da requalificação da ciclovia da Variante da Encosta em Braga.
A petição pede o “não abate” de árvores na Avenida Lusíadas, que dá acesso ao Bom Jesus, “para a construção da ciclovia como está previsto no Projecto Municipal” .
Os autores da petição, que também criaram um grupo de Facebook, defendem que “existem outras opções”.
“As árvores adultas são fundamentais para a captação de carbono, para o combate à poluição e aos efeitos das alterações climáticas, providenciando ao mesmo tempo sombra para os utentes das vias nos períodos de maior calor, como o que atualmente atravessamos”, refere a petição que, até às 14:00 desta tarde, reuniu mais de 15 subscritores.